Colégio Pedro II – Unidade Centro
- Bernardo Prata- 06
- Antonio Miranda- 05
- Leonardo Travassos- 17
- Otavio Andrade- 27
Turma:2102
Série: 1° ano
Professor – Sérgio Lima
Materiais:
-Três caixas de papelão (de tamanhos diferentes)
-Papel alumínio
-Tinta preta
-Tinta acrílica branca
-Papel plástico (filme)
-Tesoura/estilete
-Fita adesiva (durex)
-Cola branca (Polar)
-Fio de cobre (apoio á tampa)
Montagem
A primeira é mais difícil das partes foi achar duas caixas de papelão que se encaixassem uma na outra com o espaço mínimo de dois centímetros e meio. Após algumas horas procurando as caixas veio à parte fácil, a montagem. Cortamos as abas das caixas para ficarem “cubos” apenas com a parte de cima aberta, depois de acertar as pontas para ficar alinhadas em relação à altura, começamos a cobrir a parte de dentro da caixa interna com papel alumínio utilizando cola branca e uma paciência descomunal. Enquanto secava, pusemos jornal amassado entre a caixa exterior e ao terminar de secar a colagem do papel alumínio, pintamos a parte exterior com tinta acrílica e depois repintamos com tinta preta, para ficar mais bem acabado, fundo da caixa de dentro também foi pintado com tinta preta para absorver calor e deixamos secar novamente
.A tampa foi feita de uma parte recortada de outra caixa muito maior que as outras duas, amassamos um pouco na ponta para dobrar sem problemas e colamos papel alumínio para servir de refletor dos raios solar, os raios batem na tampa refletem em direção ao forno dependendo da ângulo da tampa em relação aos mesmos, prendemos a tampa junto do forno com com fita adesiva.
O forno pronto
O primeiro teste foi realizado algumas horas após a finalização do forno, o dia ainda estava bem ensolarado, não tínhamos um termômetro que media temperaturas suficientes para a medição de temperatura após duas horas de exposição ao sol, mas foi suficiente para medir a temperatura inicial da água, que estava a 25°C. Depois da exposição da água, dentro do forno a temperatura atingiu mais de 42°C (42C° era a temperatura máxima do termômetro). Com esse teste, já sabíamos que o forno funcionava.
O segundo teste foi realizado no colégio Pedro II, a água inicial estava á 28°C e após um período de exposição de aproximadamente 2h e 30min o forno aqueceu 23°C, conforme o gráfico presente
Tendo esses dados podemos afirmar o seguinte:
A água dentro do forno aqueceu em uma taxa de aproximadamente 0,15°C a cada minuto pelo cálculo: 23(°C) / 150(min) = 0,15(°C/min).
Então, lei da função (temperatura em função do tempo) se descreve:
F(t)= 0,15.t + 28
Em que F(t) é a temperatura final em função do tempo
O forno funciona da seguinte maneira:
A água, por si só, já esquentaria ao ficar exposta ao sol, mas o forno permite um mais rápido ganho de calor, pela água. Os raios solares incidem no refletor a vão em direção ao forno, quando os raios solares refletidos ‘batem’ no fundo preto, aquecem o fundo e o papel plástico cria um efeito estufa, mantendo a temperatura do forno maior do que a do lado de fora, o espaço entre as caixas servem para isolar o calor dentro do forno, uma vez que além do papelão ser bom isolante térmico, o ar que fica entre as caixas isola melhor ainda, já que o ar é um ruim condutor térmico. A tampa tem que ficar em um ângulo pouco maior que 90° em relação á caixa dependendo da posição do sol, porque oferece maior ângulo para o raios refletirem e irem em direção ao forno.
<a rel=”license” href=”http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/deed.pt_BR”><img alt=”Licença Creative Commons” style=”border-width:0″ src=”http://i.creativecommons.org/l/by-nd/3.0/88×31.png” /></a><br /><span xmlns:dct=”http://purl.org/dc/terms/” property=”dct:title”>Forno Solar cpII</span> está licenciado sob uma <a rel=”license” href=”http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/deed.pt_BR”>licença Creative Commons Atribuição-SemDerivados 3.0 Não Adaptada</a>.