Colégio Pedro II – U. E. Centro
1º ano – Turma 102 de 2008
Ana Pala Schwenck Nº 06
Carlos Eduardo Paiva Nº 10
Mariana Paraizo Nº 23
Patrícia Bastos Nº 30

Licença

PROFESSOR NÓS TENTAMOS COLOCAR A LICENÇA NO TRABALHO, PORÉM QUANDO ENVIÁVAMOS OCORRIA ERROS, ENTÃO NOSSO TRABALHO TEVE QUE FICAR SEM A LICENÇA, NÃO SEI O MOTIVO DOS ERROS QUEIRA DESCULPAR-NOS MAS NÃO TIVEMOS CULPA.

GRATO

Referencial Teórico

O grupo pôde perceber que existem várias leis da física no experimento em si. Ao pensar no experimento, sem visualizá-lo, dificilmente conseguiríamos imaginar uma massa de 150 gramas “puxando” uma de 196 gramas, que é obviamente mais pesada.
Aos estudarmos física na sala de aula, conhecemos forças existentes e quase imperceptíveis em nosso dia-a-dia, como a tração que existe no fio e nylon e a própria força da gravidade, que é um elemento essencial no trabalho.
Com o experimento pronto, pudemos pensar em toda a física ali existente. Pensando no corpo que ficaria suspenso no ar, pendurado pelo fio de nylon, percebe-se que ele seria puxado para baixo, por causa da força de gravidade e da sua própria massa. A força que é igual a massa de um corpo multiplicado pela força da gravidade é chamada de peso. Esse peso é a força que puxará todo o sistema para a sua direção. Esse peso recebe uma “resistência” do fio, ou seja, o fio é esticado ao máximo, criando uma nova força contrária ao peso, chamada de Tração (T). Esse fio é o “corpo” que liga os dois corpos, ou seja, Uma força que atua no corpo suspenso no ar também atuará no corpo que está sobre a mesa. Logo, a tração que existe na extremidade que segura o corpo suspenso no ar também vai existir na extremidade que puxará o corpo sobre a mesa. Sabemos também que todo corpo que estiver exercendo uma força em outro, receberá essa mesma força contra si. Logo, o corpo que estava sobre a mesa, que exercia nela a força de seu peso, recebeu de volta esse mesmo peso, em sentido contrário. Essa força que impede o corpo sobre a mesa de “entrar” nela é chamada Normal (N). Na prática, um material que se “arraste” contra outro gera uma força que “dificulta” esse movimento. Essa força é chamada e Força de Atrito (Fat). A força de atrito é o que impede que uma força relativamente pequena puxe um corpo de massa relativamente grande, como por exemplo, se não houvesse atrito, um simples inseto poderia puxar o maior dos aviões, sem esforço nenhum. Essa força de atrito é calculada pela multiplicação do coeficiente de atrito que existe entre os dois corpos (mi) e a normal do corpo que está sobre o outro, que no nosso caso, é igual ao peso do corpo. Quando a força de atrito for maior do que a força que faz um corpo se arrastar no outro, ela se iguala à outra força, para que o sistema fique parado. No nosso experimento, a força que faz com que o corpo sobre a mesa se arraste nela é a tração do fio. Se a Fat fosse maior que a tração, o sistema inteiro ficaria parado, o que não era o esperado.
Para calcular o mi, sobe-se a rampa onde será feito o experimento, na qual estará a massa que será puxada pelo fio de nylon. Em um certo momento, a massa deslizará. Nesse instante, medem-se os catetos do triangulo retângulo que se formará, onde a rampa em si era a hipotenusa. A razão entre o cateto vertical, chamado de oposto, e o horizontal, chamado adjacente, é igual ao Mi Estático. Na verdade, o mi que seria utilizado é o dinâmico. Por isso, faz-se a conversão: Mi dinâmico = 0,8 Mi estático.

Quando terminado o experimento, notamos que as forças não se anulavam, ou seja, a soma dos vetores das forças existentes era diferente de 0. Com isso, pudemos perceber que existe outra aceleração presente nesse sistema, e não somente a gravidade. De acordo com a 2ª lei de Newton, a soma dos vetores das forças existente, chamada de força resultante, seria igual a soma das massas do sistema multiplicado pela aceleração do sistema. Logo, a aceleração pode ser descoberta pela divisão da força resultante pela soma das massas.

No nosso experimento, os valores são os seguintes:

Massa do corpo sobre a superfície (corpo A) = 196g
Massa do corpo suspensos pelo fio de nylon (corpo B ) = 150g

Cateto oposto = 24 cm
Cateto adjacente = 60 cm

Tempo 1 = 0,79 segundos
Tempo 2 = 0,80 segundos
Tempo 3 = 0,66 segundos
Tempo 4 = 0,80 segundos
Tempo 5 = 0,75 segundos

Distância percorrida = 72 cm

Fizemos primeiro o cálculo da aceleração dinâmica, onde todos os materiais são ideais e os valores de massas são exatos.

Para isso, utilizamos a seguinte fórmula:

Aceleração (A) = Gravidade (G) / (Massa A + Massa B ) . ( Massa B – Mi . Massa A)

Não sabemos ainda o valor de Mi, mas, para isso, encontramos a Tangente (tg) do ângulo formado entre a rampa e a mesa.

Tg Ө = Cateto oposto / cateto adjacente = 24/60 = 0,4

Esse é o mi estático. Porém, precisamos utilizar o mi dinâmico, para isso, convertemos os valores:

Mi dinâmico = 0,8 Mi estático
Mi = 0,4 . 0,8 = 0,32

Substituindo os valores do cálculo da aceleração:

A = 9,8/( 196 + 150) . ( 150 – 196 . 0,32)
A = 9,8 / 346 . (150 – 62.72)
A = 2, 47 m/s2 = 247 cm/ s2

Seguindo isso, passamos para o cálculo da aceleração cinemática, também chamada de aceleração na “prática”.

Para isso, utilizamos a seguinte fórmula:
Aceleração cinemática = 2 . Distância (s) / tempo 2 (t 2)

Como já temos os valores de tempo e de distância, substituímos os valores:

Aceleração = 2 . 72 / 0,76 2
Aceleração = 249 cm/s2

Como essa aceleração foi encontrada na “prática”, o fio e a polia não são ideais e nem o valor da massa encontrada na balança é exato. Por isso, podemos dizer que cada um desses materiais possui uma dispersão. Essas dispersões são “tabeladas” pelo próprio medidor, como a balança e a régua.
No caso do tempo, o acionamento manual do cronômetro faz com que existam erros.
Esses erros são minimizados pela repetição do acionamento, para que exista uma precisão maior. Para isso, medimos o tempo 5 vezes. Achamos os seguintes resultados:

Tempo 1 = 0,79 segundo
Tempo 2 = 0,80 segundo
Tempo 3 = 0,66 segundo
Tempo 4 = 0,80 segundo
Tempo 5 = 0,75 segundo

Com esses valores, pudemos fazer uma média, que foi igual a 0,76 segundo.
Com essa media, podemos calcular as dispersões de cada tempo, separadamente.

Dispersão = |Tempon – Média de tempo|

Com isso, vamos achar:

Dispersão 1 = 0,03
Dispersão 2 = 0,04
Dispersão 3 = 0,10
Dispersão 4 = 0,04
Dispersão 5 = 0,01

Fazendo a média dessas dispersões, teremos a incerteza do tempo. Logo:

Tempo = 0,76 ± 0,044

Nos outros casos, nos tempos a régua, que tem uma incerteza de ± 0,1 centímetros e a balança tem uma incerteza de ± 4 gramas. Por tanto:

Distância = 72 ± 0,1 cm
Massa = 196 ± 4 g

Essa incerteza pode ser considerada como uma margem de erro, que pode ser tanto para “mais” quanto para “menos”. Para fazer contas com essas incertezas, existem os seguintes cálculos:

Para soma: d(A + B ) = dA + dB
Para subtração: d(A – B ) = dA + dB
Para multiplicação: d(A.B ) = B.dA + A.dB
Para divisão: d(A:B ) = [dA/A + dB/B ].[A/B]

Depois de fazer os cálculos, encontramos:

da = (2ds/s + 2.dt/t).(2.s/t²)

Onde:

da = Incerteza da aceleração
ds = Dispersão da distância
s = Distância
dt = Disperção de tempo
t = Tempo

Substituindo os valores, temos:

da = ( 2. 0,1/72 + 2 . 0,044/0,76) . ( 2.72/ 0,5776)
da = ± 34 cm

Logo, temos:

Aceleração cinemática = 249 ± 34 cm/s2

E temos também:

Aceleração Dinâmica = 247 cm/s2

Nosso grupo acredita que as acelerações ficaram muito próximas pois a incerteza do tempo foi muito pequena, o q acabou influenciando no resultado.

Passo-a-Passo

Para calcular a aceleração, é necessário descobrir as algumas medidas: As massas, o Mi dinâmico, o espaço percorrido e o tempo em que os corpos percorrem esse espaço.
No primeiro relatório, tínhamos deduzido duas massas para o experimento, 200g e 150g. No laboratório usamos corpos que já possuíam suas massas. Uma com a massa igual à 196g com a incerteza de 4g a mais ou a menos (incerteza da balança), a segunda possuía massa padrão equivalente à 150g.
Em seguida, precisávamos descobrir o Mi, que é calculado com a razão entre o cateto oposto e o cateto adjacente. Para isso colocamos a massa de 196 gramas sobre uma rampa e fomos subindo-a aos poucos. Quando o corpo começou a deslizar, medimos os catetos q se formaram ali, onde a rampa era a hipotenusa. Os valores foram, para o cateto adjacente, 60 cm, e para o cateto oposto, 24 cm.
Depois disso, preparamos o experimento: Colocamos as massas presas à polia, de forma que a massa equivalente á 150g ficasse pendurada e a massa de 196 ficasse sobre a rampa (esta foi posta sobre uma superfície). Com tudo pronto, fizemos o mesmo experimento 5 vezes, medindo o tempo em todas eles. Os tempo foram:
0,79 segundo
0,80 segundo
0,66 segundo
0,80 segundo
0,75 segundo

Terminados os experimentos, anotamos todos os resultados.

Prof. Sérgio Lima, em Tiradentes, apontando para uma da igrejas ao fundo.

Sobre Prof. Sérgio Lima

Prof. Física no Colégio Pedro II, entusiasta de aprendizagens colaborativas e de Recursos Educacionais Abertos.
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