Fisica na rampa de skate Big Air

big air

Lina N. da Costa – 16 – 2106

Nos esportes radicais a física se apresenta de várias formas, nas transformações de energia (cinética e potencial), na velocidade que os corpos adquirem, na resistência que o ar faz aos movimentos, etc.
Recentemente foi criada uma mega rampa de skate que é um dos maiores desafios radicais, por meio dela é possível estudar a transformação de energia cinética em energia potencial, a atuação da força gravitacional sobre o corpo do skatista, o estudo de centro de massa, entre outros assuntos que podem ser trabalhados.

Acima podemos ver a estrutura da rampa Big Air, a qual os competidores devem percorrer até o final. O primeiro desafio é a descida inicial, numa rampa de até 26 metros de altura, onde o skatista transforma energia potencial em cinética, descendo a rampa feita de um material próprio para skate (pouco atrito). É preciso habilidade para continuar em cima do skate pois contra o movimento atua a força de resistência do ar. Terminada a descida, o skatista flexiona o joelho para ganhar mais velocidade. Ele faz isso instintivamente, mas, fisicamente, compensa a perda de energia. É esse o ponto em que o esportista atinge a maior velocidade, por volta de 80 km/h, pois em breve ele vai decolar. Como a gravidade não age no corpo, mas na velocidade do corpo, o atleta não está trocando mais força com o skate. Portanto, eles seguem juntos na viagem (formam um conjunto) para chegar à segunda rampa.Ele está flutuando sobre o skate. Portanto, nessa situação, o skatista não precisaria segurar o carrinho, nem fazer nenhuma manobra, pois ele continuaria “grudado” nos seus pés.
A rampa inclinada diminui o impacto do pouso. Aliás, quanto mais perto do início da rampa o skatista cair, mais suave vai ser o impacto de aterrissagem. Também é preciso, mais uma vez, muito equilíbrio, para continuar em pé
No ponto mais alto é feita uma manobra. O skatista precisa se preparar para fazer um pouso seguro. Durante o vôo, os atletas chegam a alturas superiores a 16 m em relação ao solo. O tombo pode ser equivalente a uma queda do segundo andar de um edifício. A diferença entre as alturas, por volta de 10 m, do início do percurso, até o final, se explica pela perda de energia que o skatista teve durante o trajeto.

Acidentes nesta pista são em geral muito perigosos devido as grandes alturas e as altas velocidades atingidas pelos skatistas. A rampa, já conhecida no Brasil(rio de janeiro, são paulo) participou numa das modalidades dos XGames, a Olímpiada dos esportes radicais. É um desafio a auto preservação e com certeza algo envolvendo muita adrenalina.

fonte:
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG84528-8489-207,00-SKATE+TAMBEM+E+FISICA.html

Prof. Sérgio Lima, em Tiradentes, apontando para uma da igrejas ao fundo.

Sobre Prof. Sérgio Lima

Prof. Física no Colégio Pedro II, entusiasta de aprendizagens colaborativas e de Recursos Educacionais Abertos.
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