Todos os dias, após 5 horas de estudo intenso na escola, chega a hora de voltar para a casa. Resolvi falar aqui no trabalho sobre duas situações físicas durante minha volta. A primeira passa-se no metrô (lotado). O metrô está locomovendo-se normalmente, em velocidade constante, e freia bruscamente. A situação dos passageiros (que já não é a melhor pelo fato de estarem espremidos) se agrava, pois o frenamento faz com que sejam impulsionados para o sentido normal que o metrô estava sendo conduzido. Isso deve-se à Primeira Lei de Newton, a Inércia. A Lei diz que um corpo que encontra-se em repouso ou velocidade constante tende a continuar com aquela velocidade ou permanecer em repouso até que alguma força seja exercida sobre ele. Os passageiros que estão no metrô obviamente estão com a mesma aceleração adquirida por ele, portanto permanecem com essa aceleração na hora em que ocorre o frenamento, e após isso é que mudam de posição, às vezes pisando no pé ou esbarrando em alguém ( na verdade quase sempre ). Após descer do metrô e andar um pouco tenho que subir uma ladeira, que é a minha rua. Ou seja, um plano inclinado. Quando estou subindo esta ladeira, atuam sobre meu corpo a Força Peso (P=mg); a Normal, que é a reação perpendicular ao plano ( ou seja, pela 3ª lei de Newton, a Normal terá o mesmo valor que a Força Peso); e a Força de Atrito, dada pelo atrito dos meus pés com a superfície de contato, o asfalto, que é áspero. Ela é oposta ao movimento relativo do contato dos pés com o chão, portanto, já que minha aceleração é diferente de 0, preciso fazer uma força ( Pcos de teta ) maior que a força de atrito para conseguir subir a ladeira, além é claro, de haver a resistência do ar e uma série de outros fatores. Depois disso, finalmente chego em casa, e no dia seguinte…. mais estudo, mais metrô, mais ladeira e portanto, mais Física!
Aluno: Julio Fernando Oliveira
Turma: 2108 / Nº: 21 / Turma: 2108