Colégio Pedro II 1º Ano Turma: 102 Ano: 2008 d.C.
Bruno Ribeiro (09), Gustavo Chapim (16), Luiza Coelho (22), Ruan Ramos (32)
Licença: Novamente não foi aceita =/
Introduzindo (no bom sentido) o LHC
Uma circunferência com perímetro de 27 quilômetros e com instalações que chegam a 100 metros abaixo do solo não parece ser algo menor do que o mais ambicioso acelerador de partículas do planeta. Os mais de 150 milhões de detectores querem recriar condições semelhantes àquelas do Big-bang para tentarmos entender melhor a origem do universo. Para isso, partículas (prótons) são aceleradas até chegarem à velocidade da luz em pontos opostos do círculo do LHC de forma com que colidam liberem energia que seria equivalente ao Big-Bang. A criação deste experimento abre espaço para questionamentos como: Por que existiu mais matéria do que anti-matéria na formação do Universo (havia uma pequena diferença, pois senão as duas se aniquilariam e nunca iríamos existir)? Antes de qualquer questão, inclusive religiosas, temos que tentar entender como funciona esse Acelerador de Partículas tão polêmico.
LHC e a física
Uma vez que o aparelho foi construído em forma de um círculo, o movimento dos prótons em seu interior se descreve influenciado pela ação de forças como a centrípeta que seria uma força que age sobre o corpo em sentido do centro de curvatura.
Como estabelecido por Newton em sua segunda lei, a soma de todas as forças que interagem sobre um mesmo corpo equivalem ao produto da sua massa vezes a aceleração do movimento. Adaptando essa fórmula para a força centrípeta temos: Fc = m/R. V²
Massa dos prótons: 1,6 • 10-24
Raio da circunferência do LHC: 4,3 Km
Velocidade da luz: 299 792 458 m/s
Assim temos: F = (1,6 • 10-24) x 299 792 458²/ 4.300
F ≈ 0,0001438008285978908224
(considerando erros humanos e da calculadora do Windows – nunca se sabe né?)