PROJETO VELOCIDADE MÉDIA: RELATÓRIO

Colégio Pedro II – Unidade Escolar Centro – 1° ano de 2009 – T:104

Alunos:

Beatriz A’Victória
César Mendonça
Danielle Postorivo
Felippe Ferreira
Laís Quintanilha
Lucas Lenz
Lucas Santos
Bruno Porto
Hipóteses sobre o que influencia na velocidade de uma pessoa
Nós achamos que os parâmetros que influenciam na velocidade de uma pessoa são a alimentação saudável e a freqüência com que faz exercícios físicos, estes oferecendo melhor condição física para um percurso mais rápido, sendo esta pessoa a Kenne, em relação a Bernardo (hipótese 1). E também seu peso, ou índice de massa corporal (IMC), que permite melhor disposição e impulsão da pessoa para uma corrida ou caminhada, sendo o mais leve Washington em relação a Antônio. Para testarmos estas hipóteses vamos escolher 4 pessoas para andar e correr. Os alunos deverão correr e andar 18 metros duas vezes. Cada um destes alunos terá as seguintes características físicas: Peso, altura, e IMC (índice de massa corporal → massa/altura²) diferentes e anotadas numa tabela.

Dados experimentais do nosso grupo:

Alunos: Peso Altura I.M.C
Antônio 66 kg 1,70 cm 22,8
Washington 61 kg 1,66 cm 22,1
Kenne 54 kg 1,63 cm 20,3
Bernardo 60 kg 1,65 cm 22,0

Alunos Incerteza (m) Incerteza (s) Incerteza(m/s) Incerteza (s) Incerteza(m/s)
Antônio 18 m 11,13 s 1,61 m/s 4,12 s 4,36 m/s
Washington 18 m 11,00 s 1,63 m/s 3,69 s 4,87 m/s
Kenne 18 m 12,56 s 1,43 m/s 4,05 s 4,44 m/s
Bernardo 18 m 13,24 s 1,35 m/s 4,16 s 4,32 m/s
Análise dos dados pelo grupo:
Como pudemos notar, ambas as hipóteses estavam corretas. Kenne, por se alimentar melhor e se exercitar mais teve uma velocidade média superior a de Bernardo. E Washington por ser mais leve do que Antônio, também obteve velocidade média superior a de Antônio. Uma última consideração seria o fato de que Bernardo foi o que teve desempenho mais lento, logo podemos afirmar que entre nossos atletas a pessoa que teve pior desempenho foi a que se alimenta pior e não faz exercícios físicos. (dados válidos em relação a Washington e Antônio também, que têm hábitos parecidos com os de Kenne).

Segunda tentativa para confirmação de dados:

Alunos Incerteza (m) Incerteza (s) Incerteza(m/s) Incerteza (s) Incerteza(m/s)
Antônio 18 m 11,13 s 1,61 m/s 4,12 s 4,36 m/s
Washington 18 m 11,03 s 1,63 m/s 3,69 s 4,87 m/s
Kenne 18 m 12,56 s 1,43 m/s 4,05 s 4,44 m/s
Bernardo 18 m 13,24 s 1,35 m/s 4,20 s 4,28 m/s

Incertezas:

De acordo com o que afirmamos sobre as incertezas, no conteúdo do roteiro do experimento: o tempo poderia ser alterado em caso da pessoa demorar mais a começar a partida do que o cronômetro a correr ou então se a pessoa que controla o cronômetro demorasse um pouco mais ou menos do que o tempo de percurso do atleta para desligar o objeto. Já na distância, afirmamos que a largura da fita isolante poderia aumentar alguns milímetros na distância desejada ou então que o impulso da pessoa de continuar correndo e a possibilidade do cronômetro de acompanhar o percurso da pessoa se confirmar, a pessoa terá percorrido uma distância diferente do que a estimada. Como pudemos observar, houve alterações na segunda tentativa do experimento, estes podendo ser explicados por nossas hipóteses de erros ou então no caso dos atletas estarem mais cansados por refazer o percurso. Não podemos afirmar a teoria da largura da fita isolante, pois não temos como comparar para saber se a medida estava certa, já que a fita teria o mesmo tamanho. Porém podemos relevar as outras idéias como a explicação das alterações, não tendo certeza absoluta, pois pode haver motivos pessoais do corpo do atleta para o retardamento do tempo no experimento. Ainda assim, podemos afirmar uma hipótese a partir das alterações: a mudança no tempo do percurso pode alterar a velocidade média do atleta ou não (se a diferença for muito pouca da original). Como visto nos dois exemplos do teste. Obtivemos uma diferença de 0,04 s na velocidade média de Bernardo e por isso optamos por repetir o experimento ao invés de estimar uma incerteza de 0,1 s a mais no cálculo, como foi visto quando acionamos e paramos o cronômetro para termos uma estimativa de incerteza de tempo. O que comprova mais uma vez que esse não foi o único motivo para o retardamento na segunda tentativa (a incerteza de tempo do cronômetro) e por isso estaríamos errados em estimar um valor, já que não saberíamos se esse seria o único motivo para a alteração, como visto a partir dos 0.04 s que não foi o único, porque se fosse seria 0.01 s.

Caso o professor veja este post, cheque o e-mail pois enviei-lhe uma mensagem sobre a informação ERRADA que foi dada a nossa turma sobre a data de entrega do Relatório.

Prof. Sérgio Lima, em Tiradentes, apontando para uma da igrejas ao fundo.

Sobre Prof. Sérgio Lima

Prof. Física no Colégio Pedro II, entusiasta de aprendizagens colaborativas e de Recursos Educacionais Abertos.
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