Roteiro Experimental

Alunas: Aimê Bomfim – nº 1

Isabela Leoni – nº 11                           T : 2102

Letícia Riboura – nº 17

Em uma mesa coloca-se a roldana localizada em uma de suas laterais. Sobre a mesa colocaremos o bloco mais leve (B) que estará ligado com outro bloco ( A ) por um barbante que passa pela roldana, de modo que o bloco A fique suspenso pelo barbante. O bloco A vai caindo até o chão puxando o bloco B.

As grandezas físicas a serem medidas são:

· As massas dos blocos A e B por uma balança;

· Seus respectivos pesos (massa vezes gravidade);

· A tração que B faz em A que é igual a tração que A faz em B ( 3ª Lei de Newton- Ação e Reação) ;

· A Força Normal que atua sobre o bloco B por estar em contato com a superfície da mesa (a força normal é igual a força peso do bloco B );

· O Atrito do corpo B que é contrário ao movimento relativo que é Mc vezes N, logo Mc vezes m.g (Mc corresponde ao coeficiente de atrito);

· A aceleração do sistema (teórica e experimental). Elas devem ser medida antes e depois da tração do fio ser atuada sobre o bloco B.

· A velocidade dos blocos antes e depois da tração do fio ser atuada sobre o bloco B.

· O coeficiente do bloco B.

O bloco A desce uma altura H até o chão. O Bloco B é puxado pelo bloco A, deslizando sobra a superfície da mesa uma distância X. Essas grandezas físicas e o tempo que o bloco A chega até o chão também serão medidos no laboratório, com o uso da régua e do cronômetro. As fórmulas e as leis de Newton nos ajudam a encontrar uma grandeza a partir de outra e por essa razão, essas grandezas se relacionam.

A cinemática do MUV e a dinâmica das leis de Newton serão bastante necessárias nesse experimento.

A aceleração teórica (é a aceleração esperada, em que se usa a dinâmica e as leis de Newton) é calculada da seguinte maneira. Isso é a aceleração do sistema quando há tração no bloco B.

m1.g – T = m1.a

T- Mc.m2.g-= m2.a

m1.g – Mc. m2.g = m1.a + m2.a

m1.g – Mc. m2.g= a ( m1 + m2 )

m1.g – Mc. m2.g/ m1 + m2 = a

Logo a = (m1 – Mc. m2)g/m1+m2

Obs: m1= massa do bloco A

m2= massa do bloco B

A aceleração experimental é calculada no laboratório. Podemos obtê- la com a ajuda da cinemática do MUV. Como por exemplo, a partir da equação horária do MUV.

H = Ho + Vo.t + a.t²/ 2

H = a. t²/2

Logo a = 2h/ t²

Obs: No experimento, a altura H e o tempo serão medidos, portanto a única incógnita será aceleração.

A velocidade que alcança depois de deslocar-se h, partindo do repouso é

v² = (2ma – Mc. MB g.h) / m1 + m2

Quando o bloco A alcança o chão e o barbante para de exercer força sobre o bloco B, este continua deslizando uma distancia x. Para se calcular a aceleração do desse deslizamento até parar utiliza-se o seguinte procedimento:

Como não há mais a força do barbante no bloco B, não há mais tração no barbante, logo Fr = m2 .a

Fr = Mc. N

A força Normal é igual a força peso (N= m2. g )

Fr = Mc. m2 .g

Mc. m2.g = m2.a

a = – Mc .g

Para se achar o coeficiente de atrito (utilizando a cinemática do MUV) segue- se o seguinte procedimento:

Quando o Bloco B para, a sua velocidade final é 0. Logo:

V=Vo – a.t

0 = v- a.t

0= v – Mc.g.t

T= v/ Mc.g

Substituindo t na equação horária do MUV:

X= v.t- at²/2

X= v.t+1/2.Mc.g.t²

X= ( ½. v²/ Mc.g ) / m1 + m2 Como v²= 2.m1 – Mc. m2 g.h/ m1 + m2

X= (m1- Mc.m2. g.h / m1 +m2 ) / Mc. g

X= (m1-Mc.m2 / m1+m2)  .h/ Mc

Mc =  m1. H/ (m1 + m2). x + m2. h

Assim então é encontrado o coeficiente de atrito utilizando tanto a cinemática como também a dinâmica.

Os erros que podem ocorrer nesse experimento são:

· Os erros sistemáticos (quando o problema está nos instrumentos que podem estar defeituosos). Ex: balança, calculadora, etc.

· O arredondamento das medidas pode gerar erros.

· Quando é desprezada a massa da roldana e a elasticidade da corda pode haver erros.

· Os erros aleatórios (os quais ocorrem devido a fotos imprevisíveis).

· Os erros absolutos (há diferenças entre o valor medido e o valor verdadeiro).

Prof. Sérgio Lima, em Tiradentes, apontando para uma da igrejas ao fundo.

Sobre Prof. Sérgio Lima

Prof. Física no Colégio Pedro II, entusiasta de aprendizagens colaborativas e de Recursos Educacionais Abertos.
Esta entrada foi publicada em Física. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

To respond on your own website, enter the URL of your response which should contain a link to this post's permalink URL. Your response will then appear (possibly after moderation) on this page. Want to update or remove your response? Update or delete your post and re-enter your post's URL again. (Find out more about Webmentions.)