Concurso de Fotografia do Dep. Física do Colégio Pedro II

Introdução

Olá Pessoal,

O Departamento de Física do Colégio Pedro II, em comemoração ao ano internacional da luz, em 2015, está promovendo um concurso de fotografias para alunos do ensino médio do Colégio Pedro II.

Os detalhes estão no regulamento do concurso, que reproduzo abaixo e que está disponível, também, no sítio web oficial do Colégio desde o dia 08/09/2015.

Espero que a participação de vocês seja maciça!

Regulamento do Concurso de Fotografia – Departamento Física – 2015

  • Tema

A Luz e seus Efeitos – Aproveitando a comemoração do Ano
Internacional da Luz em 2015, deseja-se com esse tema estimular o
registro de imagens que remetam à importância da luz (para a
fotografia e de um modo geral) e os vários aspectos de seus efeitos.

  • Objetivo

Envolver a comunidade estudantil do Colégio Pedro II nas
comemorações do Ano Internacional da Luz, estimulando-os a perceber
na fotografia um contexto mais que adequado para compreender a
importância da luz, sua natureza, seus efeitos e sua relação com a
Física e com a Arte.

  • Condições de participação

Podem participar do concurso os alunos do Ensino Médio do Colégio
Pedro II, de qualquer Campus da instituição e que estejam
regularmente matriculados.

  • Forma de participação

    • Cada aluno poderá participar com apenas uma foto, que deverá ser
      enviada como anexo para o e-mail concurso.fotos.cp2@gmail.com,
      no período de 08 de setembro de 2015 a 02 de outubro de 2015.

    • As fotos enviadas devem ter sido obtidas com câmeras de resolução
      mínima de 5Mp, ou 2592 x 1944 pixels
      e deverão estar no formato
      JPEG. Deve-se observar que quanto maior a resolução, melhor a
      qualidade da ampliação, quando necessária.

    • Os participantes poderão realizar ajustes digitais nas fotos
      enviadas.

    • O participante deve ser o autor da fotografia e ter direito sobre a
      mesma.

    • As fotografias deverão ter sido tiradas em 2015 e nunca terem sido
      antes submetidas à apreciação de um júri.

    • Antes de enviar a fotografia o participante deve confirmar que a
      mesma não contém:

      • Algo suscetível à violação do direito de terceiros;

      • Imagens com cenas de nudez ou algo que possa ser considerado
        obsceno ou impróprio de alguma forma;

      • Pessoas reconhecíveis, a não ser que tenham dado autorização
        explícita e por escrito para utilização das fotografias no
        âmbito deste concurso.

      • Logotipos ou nomes de marcas.

    • No corpo do e-mail enviado para o concurso o aluno deverá fornecer
      as seguintes informações:

      • Nome completo

      • Endereço

      • Turma

      • Campus

      • Título da Foto. O título da foto também deverá nomear o
        arquivo da foto anexada. Ex: Luz_da_tarde.jpg

  • Composição do Júri

O júri terá natureza interdisciplinar e será composto de docentes
do Colégio Pedro II.

  • Premiação

    • As 10 (dez) melhores fotografias escolhidas pelo júri serão
      divulgadas no dia 09 de outubro de 2015 no sítio do Colégio Pedro
      II.

    • Estas fotografias serão expostas em local a ser determinado pela
      PROEN entre os dias 19 e 23 de outubro de 2015.

    • No primeiro dia da exposição será feita a cerimônia de
      premiação dos autores das 10 fotografias escolhidas, que serão
      comunicados do local e horário oportunamente e receberão, na
      ocasião, um vale-livro.

    • Poderá haver premiação diferenciada para as 3 melhores
      fotografias a critério do júri.

  • Direito de autorização da utilização dos trabalhos fotográficos.


Ao enviar o trabalho fotográfico para o e-mail indicado neste
regulamento, os autores compreendem que o mesmo poderá ser divulgado
no sítio do Colégio Pedro II.

  • Disposições finais

    • A participação dos concorrentes no concurso implica na aceitação,
      sem restrições, de todas as disposições deste regulamento.

    • As fotos que não atenderem às orientações fornecidas neste
      regulamento serão automaticamente desclassificadas.

    • Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pelo
      Júri.

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Lista de Exercícios 1º Lei da Termodinâmica – Aprof. 3º ano

Olá pessoal, clique no link para baixar a lista de exercícios da 1º Lei da Termodinâmica.

Dúvidas, na próxima aula!

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Comentários sobre Relatórios dos Experimentos da 2º Certificação

Olá Pessoal,

Seguem abaixo algumas considerações sobre os relatórios dos experimentos!

  • Há alguns relatórios com fortes indícios de plágio!
  • Muitos relatórios pecam por não organizar o relato! Qual era o objetivo do experimento? O que foi medido? Por que foi medido? Quais os resultados experimentais com as incertezas e com o número correto de algarismos significativos?
  • Muitos relatórios foram preguiçosos na apresentação dos cálculos: Fotografaram em vez de digitar! Isso atrapalha a pesquisa e a legibilidade do conteúdo!
  • Muitos relatórios escreveram o valor da medida experimental com um número de algarismos incoerente com a incerteza! Ex. incerteza na casa dos centésimos e medida na casa dos milésimos ou mais: (mi = 0,234 + – 0,02) <- isto está errado!
  • Muitos alunos ainda não entenderam o que significa: “todos os algarismos que temos certeza mais um (01) duvidoso!” Incerteza deve ficar com apenas um (01) algarismo significativo. Justamente para indicar onde está a incerteza!
  • Incerteza é calculada separada da medida indireta! O modo de cálculo da medida indireta é (quase) sempre distinto do cálculo da respectiva incerteza!
  • Nenhum relatório calculou corretamente as incertezas das duas acelerações!
  • Nenhum relatório colocou corretamente os motivos das diferenças das acelerações (para aqueles que fizeram esta análise). A massa e atrito das roldanas e a hipótese de que mi (e as acelerações) são constantes são as principais causas das diferenças!

Tenho que fazer um “mea culpa”: No próximo trabalho experimental vou explicitar exatamente o que será avaliado no relatório!

No mais, comparado com os relatórios do experimento do bebedouro, quase todos melhoraram! Assim, fiquei convencido de fechar o ano letivo com uma outra atividade experimental com análise de dados para que possamos chegar mais próximo de um bom relato de experimento :-)

No link abaixo uma planilha para o cálculo do coeficiente de atrito com seu respectivo erro (usando a propagação de erros simplificada). Na mesma está indicada como foram feitos os cálculos. Vocês podem usá-la para verificar os dados de vocês.

Depois vou acrescentar as incertezas das duas acelerações!

Clique aqui para ir para planilha no google (editável). Só altere a linha com os valores experimentais!

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Roteiro do trabalho de física experimental – 2º ano

Colégio Pedro II Campus Centro

Componentes do grupo:

Guilherme Henrique Fadul – Nº 13 turma 1201

Nathalia júlia – Nº 29 turma 1205

No dia 10 de agosto, o aluno Guilherme Henrique (1201) e a aluna Nathalia Ribeiro (1205), do segundo ano, fizeram a segunda chamada do experimento de física sobre as leis de Newton, matéria estuda na certificação, que tinha como intuito descobrir o coeficiente de atrito, comparar a aceleração teórica com a aceleração experimental, a velocidade,  e analisar a propagação de erros.
A experiência foi realizada com dois blocos de madeira (A e B), de diferentes massas, um fio de nylon, uma roldana e um cronômetro.
O experimento foi realizado de tal forma: era colocado um dos blocos em cima da mesa (B), com um peso para que o sistema permanecesse imóvel, e um dos blocos (A) pendente sobre a estrutura roldana. Era colocada a altura do bloco ao chão com a distância entre dois contadores, de forma que que seja bem calculado o tempo de movimento do bloco B enquanto o bloco A cai. Após isso, o bloco B se move uma distância (distância x) na qual ele está frenado, até sua parada.

Aqui vão algumas imagens do experimento:

Massa A:
Massa A
Massa B

Massa B
Cronômetro e sensores do cronômetro:

Cronômetro e sensores

Após tais experiência encontramos os devidos valores:
Altura (H) = 61,9 ± 0,1 (cm)
Massa B = 104 ± 1 (g)
Massa A = 83 ± 1 (g)
Distância X = 87,9 ± 0,1 (cm)
Aceleração da gravidade 9,8 m/s² (dado fornecido pelo professor durante as aulas)

Antes de calcular o coeficiente de atrito, acelerações teórica e experimental, e os erros, tivemos que deduzir as formulas que seriam necessárias para tais cálculos.
1- usar as Leis de Newton para deduzir a aceleração (a) em função das massa A e B e da gravidade (g):
T = mA . a

mA . g – T = mA . a

T – Fat = mB . a

T – µ . mB . g = mB . a

mA . g – µ . mB .g = mB . a + mA . a

g (mA – µ . mB) = a (mB + mA)

a = g (mA – µ . mB / mB + mA)

2- Usar a Eq. de Torricelli para deduzir a velocidade de B quando A toca o chão.

V² = Vo² + 2 . a . ΔS

V² = 2 .  h . g (mA – µ . mB / mB + mA)

3- Usar as Leis de Newton para deduzir (a’) em função de µ e da massa de B.

Fat = mB . a’

µ . mB . g = mB . a’

a’ = µ . g

4-Escrever as equações do MUV  para a massa de B parar até percorrendo a distância x.

ΔS = Vo . t + a . t² / 2

x = V . t – µ . g . t² / 2

5-  Isolar o t da equação da velocidade e substituir na eq. da posição.

V(t) = Vo + a . t

0 = V – µ . g . t

t = V / µ . g

6- Substituir a velocidade final do primeiro na inicial do segundo movimento.

ΔS = V . t + a . t² / 2

x = ( V . V / µ . g ) – µ . g . V² / 2 . µ . g²

x = V² / µ . g – V² / 2 ( µ . g )

x = V² / 2 . µ . g

7- Reescrever a eq. para que µ fique em função de x, h e massa de A e B.

µ = mA . h / x ( mA + mB) + mB . h

8)Deduzir a expressão de aceleração de queda em função de h e t.

h = a .t²/2

a = 2h/t²

E aqui seguem os cálculos experimentais:

µ =                                   [(83±1) . (61,9 ± 0,1)]                                     

{(87,9 ± 0,1) . [(104 ± 1) + (83 ± 1)] + (104 ± 1) . (61,9 ± 0,1)}

µ =                            (5137,7 ± 70,2)                      

[(87,9 ± 0,1) . (187 ± 2) + (6437,3 ± 72,3)]

µ =       (5137,7 ± 70,2)   = 0,2246 ± 0,0057, que se aproxima pra (0,23 ± 0,01), na casa dos centésimos.

(22874,6 ± 226,8)

Logo, µ = (0,23 ± 0,01). Os valores do cálculo foram colocados em g e cm, pois no cálculo, usando os valores em kg e metros ou qualquer outra não afetaria o µ, pois este é adimensional, ou seja, não possui dimensões de grandeza.

Agora, partimos para descobrir (a):

a = {9,8 . [(0,083 ± 0,001) – (0,23 ± 0,01) . (0,104 ± 0,001)]}

[(0,104 ± 0,001) + (0,083 ± 0,001)]

a = {9,8 . [(0,083 ± 0,001) – (0,02392 ± 0,0127)]}

(0,187 ± 0,002)

a = [9,8 . (0,5908 ± 0,0137)]

(0,187 ± 0,002)

a =     (0,578984 ± 0,13426)  = (3,096 ± 0,751 ) m/s² = (3,01 ± 0,75) m/s²

(0,187 ± 0,002)

Logo, a aceleração experimental é (3,01 ± 0,75) m/s²

Agora, para a aceleração teórica (a’) (usando g’ = 10m/s²) (primeira conta):

a’ = (0,23 ± 0,01) . 10

a’ = (2,3 ± 0,1) m/s²

Agora, para a segunda aceleração téorica (a’):

a’ = 2 . (0,619±0,001)/(0,346)²

a’ = (1,238±0,002)/(0,112) = (10,34±0,18) m/s²

Ou seja, vemos, daí, que as diferenças entre a aceleração teórica e a experimental podem ser grandes, como no caso mostrado, em que fica explícito que há uma diferença de acelerações, de 3,01 pra 2,3 ; e de erros, de 0,75 pra 0,1 ; respectivamente. Isso ocorre pela incerteza nas medições, e também pelos arredondamentos que ocorrem para se facilitar alguns cálculos. Tenta-se arredondar o mínimo possível durante a conta para arredondar dps no final, pra assim talvez ter resultados mais precisos.

 

Observações:

1 – No processo do experimento no laboratório, fizemos sozinhos, e não fizemos bagunça :D

2 – O bonequinho sobre o bloco B tem massa desprezível (e é bem bonitinho).

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