Relatório do experimento de Física

Colégio Pedro II – Unidade Centro

Componentes do grupo:

Amanda Batista      n° : 01

Fatima Alves     n° : 10

Renata Vasconcelos   n°: 26

Virgínia Codá     n°: 34

Turma: 2.104

Ao entrarmos no laboratório nos deparamos com um simpático estagiário de Física, que nos auxiliou na realização do experimento que iremos relatar a seguir:

O mesmo era constituído por dois blocos: A e B, um fio de elasticidade desprezível, dois sensores magnéticos,  um cronômetro e uma roldana. O bloco B situado na horizontal possuía massa de 218g ± 1g,  estando interligado ao bloco A com massa de 200g ± 1g  por meio de um fio, considerado inextensível neste experimento, fixado a uma roldana, exercendo uma força de tração sobre ambos os blocos.

Depois de aprendermos a utilizar os instrumentos de medida que nos foram apresentados, como por exemplo, a trena, a régua e o esquadro, calculamos a altura em que se encontrava o bloco A que era de 1m e 19cm sendo este o mesmo valor da distância percorrida pelo bloco A entre os dois sensores (que aqui chamaremos de x’).Após considerarmos cinco medidas, devido as incertezas, calculamos a média do tempo para este percurso, cujo valor encontrado foi de 95 centésimos.

Após o bloco A percorrer a altura já mencionada, notamos que o bloco B continuou com o seu movimento, porém com uma redução da sua velocidade, ocasionada pela ação da força de atrito. Neste momento a distância percorrida pelo bloco B será denominada de x, sendo esta resultado da subtração da distância total percorrida pelo bloco B com a altura percorrida pelo bloco A. Depois disso, retiramos a média dos valores encontrados, o que resultou no valor de 0,8216 cm.

Abaixo segue a demonstração do cálculo das médias para cada grandeza física,  os cálculos das acelerações, do coeficiente de atrito e da força de tração :

Tempo médio : (93+97+94+94+97) /5 = 95 centésimos

Distância média(x) : (0,85+0,798+0,816+0,792+0,852) / 5 = 0,8216 centímetros

 

Cálculo do µ:

µ=(ma.h)/(ma+mb)x + mb.h

= (200 . 1,19) / (218+200)0,8216+218 . 1,19 =

= 238 / 343,42 + 259,42 =

= 238 / 602,84 ≈ 0,39

 

Aceleração Teórica:

at=(mb-ma. µ) .g/ma + mb

= (218 – 200 . 0,39) . 9,8 / 200+218 =

= (218 – 78). 9,8 / 418 =

= 140 . 9,8 / 418 ≈ 3,28 m/s²

 

Aceleração Experimental:

ae= 2.h/t²

= 2.1,19/(0,95)² =

= 2,38/0,9025 ≈ 2,64 m/s²

 

Cálculo da tração:

T- µ(mA.g)= mA.a

T -0,39 ( 200 . 9,8) = 200 . 3,28

T – 30,42 = 656

T = 656+30,42

T =  686,42 N

 

Notamos ao final dos nossos cálculos que a aceleração teórica e a aceleração experimental apresentaram valores diferentes, o que será que explica este fato? A resposta é simples, quando trabalhamos com a teoria nós consideramos as grandezas como ideais (aceleração, tração, força de atrito, etc.). Já no experimento, estamos trabalhando com a realidade e devido a isto estas mesmas grandezas não podem ser consideradas como ideais.

 

 

 

 

Prof. Sérgio Lima, em Tiradentes, apontando para uma da igrejas ao fundo.

Sobre Prof. Sérgio Lima

Prof. Física no Colégio Pedro II, entusiasta de aprendizagens colaborativas e de Recursos Educacionais Abertos
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