Roteiro de Replicação do Forno Solar

Colégio Pedro II

1º ano E.M – T.: 2106

Integrantes do grupo:

  1. Anna Carolina Alkmim Arlotta            N°01
  2. Anna Clara Cardoso Soares             N°02
  3. Luiza Barreto Gabriel                         N°21
  4. Nathalia Lima Sartore                        N°28

O forno solar não usa gás, nem lenha, nem energia elétrica. O uso do forno solar é uma alternativa sustentável ao forno comum bastante eficaz e vem se intensificando desde 1990. Funciona usando o principio do efeito estufa (no qual a luz entra no forno por meio do plástico e fica retida no interior na forma de calor) e através dos raios solares, cujos multiplicam-se ao encontrar as superfícies espelhadas do forno e refletem para seu interior. O problema, no entanto, é que o forno solar é totalmente dependente da condição climática e, portanto, não pode substituir 100% o convencional. Porém, em regiões pobres, como na África, onde o sol é intenso e constante, os fornos solares podem provocar uma verdadeira revolução.
Muitas pessoas acham que comida exposta ao sol faz mal, porém, o que faz mal é exposto à temperatura ambiente. Mas, além dele ser capaz de cozinhar sem poluir, também esteriliza  a água em aproximadamente 20 minutos, pois quando atinge 65°C, a temperatura é suficiente para matar todos os microorganismos capazes de causar alguma doença.
Apesar de seu cozimento demorar um pouco mais do que um forno comum, em média de 2 a 6 horas, o forno solar é muito eficiente, pois é capaz de cozinhar qualquer alimento sem dificuldade, como bolo, ovo, batata, grãos, entre outros. E o melhor é que cada pessoa pode construir o próprio forno solar, gastando quase nada. E também trás muitos benefícios para quem o utiliza, pois economiza a energia elétrica, reduz no número de desmatamentos e queimadas, bem como a redução de CO2.
Em 1990, a associação internacional Solar Cookers distribuiu fornos desse tipo a 28 mil famílias no Quênia e, oito anos depois, constatou que cerca de 20% delas ainda usavam os painéis como equipamento principal da “cozinha”. Quase 6 mil famílias, que estariam queimando lenha, adotaram a cozinha sustentável.

Materiais:

  • Duas caixas de papelão (nas quais, uma deve caber dentro da outra, de forma que haja um espaço entre elas de no mínimo);
  • Tinta preto-fosco em spray;
  • Filme de PVC;
  • Papel Alumínio;
  • EVA para decorar;
  • Barbante;
  • Papelão para fazer a tampa;
  • Cola.

Como fazer:

  • Pintamos a parte interna e externa das duas caixas de papelão com tinta preta fosca.  Obs.: Apesar de termos pintado, não é necessário pintar a parte externa da caixa maior, já que não interfere no processo.
    Optamos pela tinta spray pois sua secagem é rápida e o preto permite uma melhor absorção de radiação solar. 
  • Cobrimos o interior da caixa maior com papel laminado, fixando-o com cola, assim como a parte externa e interna da menor caixa.
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  • Colocamos a caixa menor dentro da maior. Para que tivéssemos um nivelamento das alturas das caixas, foi preciso colocar bolinhas feitas com jornal amassado no fundo da caixa. Colocamos também entre as laterais das caixas, para preencher o espaço existente. Obs.: O jornal é fundamental para evitar a perda de calor do meio interno para o externo, ajudando no isolamento térmico.

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  •  Com as abas da caixa maior, cortamos-as de modo que ficassem do tamanho do espaço que havia entre a caixa menor e a maior, como mostrado na imagem acima.
  • Para fazer a tampa,foi necessário um pedaço de papelão com área maior que a área da caixa maior.
  • Cortamos o papelão com estilete de modo que o pedaço cortado tivesse as mesmas medidas da caixa menor.

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  • Cortamos as quatro pontas do papelão para que facilitasse a confecção da tampa e a pintamos com tinta preta. Depois dobramos as bordas para ficarem quatro abas, como na figura.
  • Aplicamos o filme PVC no espaço cortado anteriormente.
  • Para a confecção do refletor, utilizamos o pedaço de papelão que foi cortado para fazer a tampa e pusemos papel laminado no lado que seria usado para a reflexão dos raios. Dica: Posicionar o refletor em um ângulo maior que 90 graus.

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  • Colamos o refletor com cola quente na tampa como na foto abaixo. Para maior suporte colamos dois pedaços de barbante ligando as pontas do refletor até o forno.

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 Como funciona?

forno01  Como podemos ver na imagem ao lado, alguns raios solares incidem diretamente dentro do forno. Já outros incidem no refletor e são refletidos para dentro do forno, passando pelo plástico filme (PVC). As paredes interiores do forno são feitas de papel alumínio, que assume o papel de “espelho”, refletindo os raios que incidem no alimento. O filme de PVC é responsável por manter o ar quente dentro do forno, produzindo um “efeito estufa”. O espaço entre as caixas e o jornal colocado entre elas contribuem para isolar o forno, fazendo com que ele não perca calor e a cor preta ajuda na absorção de mais raios solares. Desse modo, o alimento pode ser aquecido de maneira sustentável!

Nosso trabalho:

No dia da apresentação do trabalho, nosso forno alcançou a temperatura de 54°C no intervalo de uma hora, sendo a temperatura inicial 19°C. Portanto obteve uma variação de 35°C.

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One Response to Roteiro de Replicação do Forno Solar

  1. A parte da descrição de montagem está ótima, a parte da física do forno tem um erro. O papel do filme de pvc é, também, não deixar sair os raios infravermelhos e, assim, caracterizar o efeito estufa.

    Um ponto negativo foi a introdução do relatório que contém partes de textos copiadas da internet sem dar crédito para as fonte originais! Isto caracteriza plágio!

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