Roteiro do Experimento de Fisica

 

Aime Peres Soares Bomfim , nº 1

Isabela Leoni nº 11

Leticia Riboura nº 17

Michel

Turma 2102

 

Experimento de Fisica da 3 Certificacao .

 

Materiais utilizados no experimento:

-Uma roldana

-Dois blocos A e B com massas diferentes

-Um fio extensível

-Um cronômetro

-Fita métrica

Realizamos o experimento no laboratório de física. Em uma mesa foi colocado o bloco B de massa 218 +/- 1 g, que foi ligado com um fio ao bloco A de massa 200 +/- 1 g por uma roldana. O bloco A estava em suspensão fora da mesa. O experimento consistia em soltar o bloco B, enquanto o bloco A caía verticalmente. O bloco B andou uma distância x1 até o bloco A encostar no chão. Depois que isso aconteceu o bloco B ainda continuou escorregando até parar uma distância x2. A distâcia x1 é igual a altura H que o bloco A desceu.

O nosso grupo realizou o experimento junto com outros três grupos, tirando então a média final dos quatro experimentos.  Medimos a distância x1 e x2 com a fita métrica e o tempo pelo cronômetro. A medida x2 foi calculada pela distância total do bloco até onde ele estava menos a medida x1. Ao percorrer o percurso x2, o bloco vai desacelerando até parar. Podemos perceber claramente a atuação das leis de Newton nesse experimento. Inicialmente o sistema estava em repouso, com o somatório das forças sendo nulo e dos momentos também (já que não se trata de uma partícula). Quando o bloco A puxa o bloco B podemos perceber que o sistema se acelera. A tensão que o fio faz em B é a mesma que o fio faz em A, pela terceira lei de newton (ação-reação). Quando o bloco A encosta no chão, o bloco B começa a desacelerar pela força de atrito já que a tensão no fio deixa de existir.

Informacoes:                  X1(m)                X2(m)                   tempo(s)

Nosso grupo (1):         1,16                     0,60                       0,84

Grupo 2                          1,16                     0,59                       0,75

Grupo3                           1,168                   0,612                    0,87

Grupo4                            1,15                      0,52                      0,87

Média                              1,15                      0,58                       0,80

Tivemos então que medir a aceleração experimental, a aceleração teórica e o coeficiente de atrito cinético entre o bloco B e a mesa, para podermos então calcular a aceleração teórica.

O Mi cinético é calculado pela seguinte fórmula :

Mi = mA. H / (mA + mB). x + mB. h

Mi = 200. 1,5 / (200 + 218). 0,52 + 218 . 1,5

Mi = 0,53

A partir do coeficiente de atrito podemos calcular a aceleração teórica pela seguinte fórmula:

a =  ( mA – Mi. mb ) . g / mA + mB

a = 200 – 0,53. 218). 9,8 / 200 + 218

a= 1,98 m;s²

A cinética do MUV nos ajuda a calcular a aceleração experimental pela fórmula

H = at²/2

a’ = 2H/t²

a’ = 1,5.2/ 0,64

a’ = 4, 6875

Deve-se atentar para o fato de a aceleracao experimental ser diferente da aceleracao teorica ja que a teorica se basea nos fundamentos da fisica excluindo os erros que podem ocorrer durante o experimento.

Nesse experimento pudemos perceber as forças que atuam sobre o sistema. A força peso no bloco A o puxando para baixo, a tensão no fio que liga os dois blocos A e B, a força normal no bloco A quando ele encosta o chão, a força de atrito do bloco B com a mesa ( que é contrária ao movimento do mesmo ) e a força normal do bloco B com a superfície da mesma ( assim como seu peso, ambos se anulando).

Quando fizemos o experimento, percebemos que os resultados das medidas dos outros grupos eram um pouco diferente dos nossos, por causa de erros que podiam ocorrer durante o experimento . Tivemos então que repeti- lo algumas vezes e tirar a média dos resultados, a fim de chegar ao mais próximo possível do real.

Fontes de erro do experimento :

– O fio que ligava as duas massas não era inextensível, podendo esticar- se.

– As medidas são uma média de vários experimentos que se aproximam do real, porém elas estão um pouco distorcidas.

– Poderíamos errar na hora da medida com fita, colocando alguns milímetros a mais ou a menos.

– Quando colocamos o bloco B no início do percurso, com o cronômetro zerado, poderíamos tê- lo colocado em algum lugar incerto, um pouco antes ou depois.

– Poderia haver um erro na contagem do tempo, já que o cronômetro é uma máquina sujeita a erro.

– Há erro também ao desprezarmos a massa da roldana.

Com este experimento pudemos nos aproximar um pouco mais da prática e sair um pouco da teoria, o que é de imensa importância para o nosso conhecimento e formação como aprendizes do saber !

 

Prof. Sérgio Lima, em Tiradentes, apontando para uma da igrejas ao fundo.

Sobre Prof. Sérgio Lima

Prof. Física no Colégio Pedro II, entusiasta de aprendizagens colaborativas e de Recursos Educacionais Abertos.
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