Fase Teórica II

Colégio Pedro II- Campus Centro
Física
Professor: Sergio
Alunos:
Gabriel Cozza – 14
Gabriel Oliveira – 12
Rafael Castro – 26
Turma 1203 – 2013

Fase Teórica II

Após feitas as medições necessárias, seguindo o planejamento da Fase Teórica I, obtivemos os resultados que serão demonstrados a seguir. Para efeito de clareza, o Item I será relacionado ao experimento de corrida e o item II, ao de salto.

I – Corrida

Após traçarmos uma linha reta de 10 metros de comprimento no chão da quadra, fizemos o aluno corrê-la 3 vezes. Filmamos o ato e, a partir dos arquivos em vídeo obtidos, após o experimento, utilizamos um programa de edição de vídeos ( no caso, o Windows Movie Maker 2012) para que, com relativa precisão ( centésimos de segundo) , pudéssemos estimar o momento em que o aluno ultrapassa a linha inicial e, da mesma forma, o momento em que a linha final é ultrapassada. Tais imagens ilustram o procedimento:

L.I.L.F.

E a seguinte tabela foi feita:

Tabela 1

Os dados encontram-se em segundos.

Onde L.I. indica o momento de ultrapassagem da linha inicial e L.F., o da linha final.

Em relação ao tempo gasto em cada corrida,calculado subtraindo-se L.I. de L.F. ( Variação de Tempo), foi feita a seguinte tabela:

Tabela 2

Os dados encontram-se em segundos.

Após estas, foi medida no mesmo dia a massa do aluno-cobaia. Por três vezes esta foi medida em uma balança digital ( cujo alcance ia até décimos de quilo ) e, desconsiderando a massa das roupas que este utilizava ( não foi possível, nem tentador, fazer a medição com o aluno nu) foi indicado que sua massa era de aproximadamente 68,6 kg.*

Portanto, após o recolhimento de todos os dados necessários, foram feitos os cálculo indicados no Relatório da Fase Teórica I.

A) Com Relação à Velocidade Média
Como obtivemos 3 resultados diferentes para a variação de tempo nas três corridas, foi feita uma média do tempo gasto para ser utilizada no cálculo da velocidade média.

Corrida 1 : 1, 47 s.
Corrida 2 : 1, 70 s.
Corrida 3 : 1, 50 s.

( 1, 47 + 1, 70 + 1, 50) / 3 = 1,5567 s.

Assim, como o cálculo da velocidade se dá dividindo a distância percorrida (10 metros ) pela variação de tempo ( no caso, a média das três variações, obtivemos os seguintes resultados:

10/ 1, 5567 = 6,4238 m/s (Vm)

B) Com Relação á Energia Cinética Média
Portanto, como o cálculo da energia cinética média se dá pela fórmula Massa
x Vm^2/2, teremos

68,6 x 6,4238^2/2
68,6 x 41, 2657 / 2
2830, 8330 / 2 = 1415,4165 J

II – Salto
A) Com relação à energia Potencial Gravitacional.

Utilizando-se de uma régua colada junto à parede, foram feitos 3 saltos que foram filmados e, partir destes arquivos em vídeo, utilizando o mesmo procedimento utilizado anteriormente, foram registradas as alturas máximas alcançadas pelos saltos. Tais imagens demonstram o processo de obtenção dos
dados:

Salto 1 Salto 2

E foi feita a seguinte tabela:Tabela 3Tabela 3

Tabela 3Tabela 3

Tabela 3Os Dados encontram-se em centímetros.

Da mesma forma que a descrição anterior, foi feita uma média das alturas
máximas alcançadas.

(33 + 32, 4 + 37, 5)/3 = 34, 3 cm.

Para que a energia potencial calculada tenha o joule( J ) como unidade,devemos transferir a medida da altura máxima média para o metro e, assim,utilizar a fórmula Massa x Altura x Gravidade para o cálculo dessa mesma energia.

Massa = 68,6 kg
Gravidade = 9.8 m/s²( aproximado )
Altura = 0, 343 m

Por fim, como o cálculo da energia potencial gravitacional se dá por

68,8 x 9,8 x 0,343 = 231,26432 J

B) Com relação à Mudança no Centro de Massa

Enquanto os três primeiros saltos foram feitos com os braços “ colados “ ao corpo, os três próximos foram feitos com os mesmos braços direcionados ao alto, formando um “Y”. Essa mudança na posição dos braços acarretou a mudança também na posição do Centro de massa e, a partir desta mudança, foram feitos outros três saltos.Tais foram os resultados:

Tabela 4  Os dados encontram-se em centímetros.

Constatando que a média dos três saltos foi de 30, 1 centímetros. Podemos observar uma diferença significativa em relação ao primeiro teste. Após horas de reflexões, chegamos á conclusão de que o reposicionamento dos braços, gerou um deslocamento no centro de massa . Este elevou-se em relação a sua posição original, em detrimento disso, a altura do salto foi menor. A explicação encontrada, para esse fato foi de que, como energia aplicada pelo aluno é sempre a mesma, a altura máxima que o cenro de massa possa atingir é sempre igual. Sendo assim, como ele estava posicionado em uma altura maior do que o primeiro teste, precisou subir menos para atingir a altura máxima, resultando num saldo menor.

Conclusão:
Após os testes, encontramos os seguintes valores:
Energia Cinética Média = 1415,4165 J
Potencial Gravitacional = 231,26432 J

Infelizmente, os valores encontrados não foram próximos, como era esperado. Para tal fato, apresentamos duas explicações:

1) Falta de esforço do aluno cobaia de realizar o salto. Acreditamos que o aluno não deu o seu máximo ao realizar os saltos, ou seja, não aplicou tanta energia quanto seria possível para ele. Enquanto isso, durante a corrida, ele se esforçou mais, aplicando maior quantidade de energia, gerando assim uma diferença tao gritante.
2) O aluno cobaia começou a correr antes do espaço delimitado para o teste. Como, para o teste, ele não partiu do repouso, a velocidade média acabou apresentando-se de forma mais elevada, refletindo na energia cinética.
Com a soma das duas situações, acabamos com uma grande diferença entre os dois.

* Foi feito um registro visual desta indicação, porém, devido à problemas de aparelhagem e transferência de dados, este se perdeu.

Licença Creative Commons
Este obra
foi licenciado sob uma Licença Creative Commons
Atribuição 3.0 Brasil
.

Publicado em Física | 1 Comentário

Trabalho da 3° certificação Fase teorica II

Colégio Pedro II U.E – Centro
Rio de Janeiro, novembro de 2013
Matteus Mendonça n°25
Rodrigo Montiel n°30
Bruno Sartorio n°4
Rodrigo Sibílio n°31

Fase Teórica 2

A partir da fase experimental do trabalho, podemos obter os dados necessários para concluir o experimento. Através da tabela abaixo, é possível ver os resultados.

Dados importantes: Distância percorrida na corrida – 13,60 metros
Altura do aluno – 1,85 metros
Peso do aluno – 100 quilos

grafico
É visível que um salto com os braços abaixados tem uma altura máxima maior que com um dos braços levantado. Isso acontece por causa da redistribuição de massa: Quando o braço é levantado, o centro de massa sobe em relação ao anterior (com os dois braços abaixados). Mesmo assim, o centro de massa sobe sempre a mesma altura, se usada a mesma potência. Logo, para chegar à mesma altura com o braço levantado é necessário uma força maior. Então, Usando aproximadamente a mesma força do primeiro salto no segundo, será atingida uma altura menor.

A velocidade média do aluno no percurso corrido foi de cinco quilômetros por hora, alçando uma energia cinética média de 1250 joules.
A energia potencial gravitacional média no salto (com os dois braços abaixados) foi de 490 joules, adotando-se g como 10.
Os valores não são muito parecidos. Isso ocorre por conta da grande diferença nas incógnitas dos cálculos. Eles apresentam apenas a massa semelhante em seus cálculos, e como a velocidade é posta ao quadrado, mesmo com a divisão ainda se garante uma maior energia cinética do que potencial.
Licença Creative Commons
Projeto Saltos e Corrida de Matteus Mendonça, Rodrigo Montiel
, Bruno Sartorio, e Rodrigo Sibilio é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição
3.0 Brasil
.

Publicado em 1205, Experimentos, Física, Relatório | Deixe um comentário

Roteiro II da avaliação formal da 3ª certificação – Análise da corrida e dos saltos

Componentes do grupo

Gabrielle Alves – nº 9

Giovanna Brevigliero – nº 11

Sofia Alves – nº 33

Turma

1205

Colégio Pedro II – Campus Centro

Professor: Sérgio Lima

Disciplina: Física

2º ano E.M. – 2013

  • Dados utilizados no trabalho

Altura da atleta: 1,64m

Altura do pulo da atleta com um braço esticado: 2,25m

Altura do pulo da atleta com os dois braços esticados: 2,34m

Altura do pulo com o corpo equilibrado: 2m

Massa da atleta: 49kg

Tempo da corrida: 3s

Distância: 13,6

Distância registrada na quadra (local onde foi realizada a parte prática do experimento)

Distância registrada na quadra (local onde foi realizada a parte prática do experimento)

Balança registrando o peso da atleta

Balança registrando o peso da atleta

 

Print do cronômetro marcando o tempo da corrida da atleta

Print do cronômetro marcando o tempo da corrida da atleta

  • Cálculos feitos a partir dos dados enunciados acima

VELOCIDADE MÉDIA: ΔS/Δt = 13,6/3 = 4,6m/s

ENERGIA CINÉTICA: mV²/2 = 49×4,6²/2 = 49×21,16/2 = 518,42J

ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL (do salto com um braço levantado): mgh = 49x10x0,61 = 298,9J

ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL (do salto com os dois braços levantados): mgh = 49x10x0,7 =343 J

ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL (do salto com o corpo equilibrado): mgh = 49x10x0,36 = 176,4J

OBSERVAÇÃO: A altura utilizada no cálculo das energias potenciais gravitacionais é resultado da diferença entre a altura de cada salto previamente descrito com a altura da atleta.

  • Como os cálculos das medidas foram realizados e quais as incertezas de tais medidas?

Infelizmente não dispomos de instrumentos de exatidão no mundo que possam calcular com tal perfeição as grandezas aqui colocadas. Em diversos casos, como por exemplo no caso do cálculo da velocidade média, houve a questão da divisibilidade imperfeita entre números que pode aparecer na Matemática. Com isso, o cálculo da energia cinética também foi comprometido, já que foi utilizada uma aproximação dos valores. Nesse caso, as incertezas, tanto do salto, tanto do pulo, são de 0,05m, como explica o texto sobre Incertezas no mundo da Física.

  • O resultado das medidas pode ser escrito com qualquer quantidade de algarismos?

A quantidade de algarismos utilizada influencia diretamente na questão da incerteza. A aproximação de um número proveniente de uma divisão imperfeita causa diferentes quantidades de algarismos. Para uma padronização o ideal seria o consenso entre as partes envolvidas para que, pelo menos naquele grupo, o número adotado fosse coerente.

Para o grupo, a representação mais adequada é a notação científica, uma vez que essa é capaz de expressar grandes números com precisão graças à potência. Exemplo: 6×10²³ (constante de Avogadro, utilizada na Química).

  • Os valores de energia cinética energia potencial são muito diferentes?

Sim, uma vez que os valores adotados para cada fórmula possuem bastante diferença entre si. Além disso o fato da velocidade ser elevada ao quadrado no primeiro caso faz com que a diferença entre os valores finais seja maior ainda.

  • Este resultado era esperado? Justifique.

O fato da fórmula da energia cinética possuir uma fórmula em que uma das incógnitas está elevada ao quadrado trouxe ao grupo o pressuposto de que o valor final dessa seria superior em relação à segunda. Além disso, houve também a suposição de que pelo fato da energia cinética estar relacionada a um movimento direcionado para frente haveria a necessidade de mais força do corpo para a realização dessa ação, o que geraria um valor superior à energia potencial, que está armazenada no corpo para ser utlizada em casos de movimento.

BIBLIOGRAFIA:

Para definir energia potencial gravitacional

Erros e medidas físicas

Licença Creative Commons

Roteiro II – Corrida e Saltos de G. Alves, G. Brevigliero e S. Alves é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Não Adaptada.

Publicado em 1205, 2-ano, 2013, Atividade, Atividade-Alunos, Experimentos, Projetos-Aprendizagem, Relatório | Deixe um comentário

Parte teórica II

Colégio Pedro II – Campus Centro

Alunas:  Ana Beatriz Porto Maia – n. 02

Fernanda Lasmar – n. 09

Letícia Oliveira – n. 20

Mariana Campista – n. 23

Turma:  1203

 

Na etapa experimental, executamos os processos destacados na primeira etapa do relatório.

Medimos as energias cinética e potencial da aluna com os braços para baixo, com os braços para cima e com um braço para cima e outro para baixo.

Foram usadas para cálculo as fórmulas  Ep = m.g.h  e Ec = m.V²/2

A distância usada foi o comprimento da quadra de futebol do colégio.

 

Resultados:

Com os dois braços para cima:

Energia Cinética: 53 x (26,5/5,9)² /2  ou seja, aproximadamente 534,6 J

Energia Potencial: 53 x 10 x 0,61 = 323,3 J

Com os dois braços para baixo:

Energia Cinética: 53 x (26,5/6)² /2  ou seja, aproximadamente 516,75 J

1961,96-1,67 Potencial: 53 x 10 x 0,29 = 153,7 J

Com um braço para baixo e um braço para cima:

Energia Cinética: 53 x (26,5/6,3)² /2  ou seja, aproximadamente 468,87 J

Energia Potencial:  53 x 10 x 0,69 = 365,7 J

 

.       fisica

Conclusão:

Pudemos concluir, ao final do experimento, que as diferenças entre os valores dos tipos energias citados foram grandes devido a interferência da altura no cálculo da energia cinética.

Fizemos 3 experimentos devido ao fato do centro de massa mudar quando a posição dos braços muda, já que este depende da distribuição da massa e do centro de gravidade (que também mudará com as diferentes posições).

Licença Creative Commons
Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil.

Publicado em Física | Deixe um comentário