Atividade Experimental: Leis de Newton

Grupo:  Larissa Ramos – nº 14

Lorena Scussel – nº18                                                  Turma:106

Lucas Vidal- nº 19

Natália Fernandes- nº29

 

 

Durante a segunda certificação,  nós tivemos que acessar a simulação do experimento a seguir, que tem como objetivo principal, aprofundar a aplicação das Leis de Newton. Tivemos que estudá-lo e entendê-lo teoricamente. Agora, durante a terceira e ultima certificação, tivemos que reproduzí-lo no laboratório de Física e elaborar um “passo a passo”, que pode vir a servir como roteiro para qualquer pessoa que quiser reproduzí-lo também.

 

Materiais Necessários:

Dois blocos: Bloco 1, de massa  m1=2,19kg que se moverá horizontalmente, e Bloco 2, de massa m2=1,57kg, que se moverá verticalmente;

– Uma trena, para medir as distancias necessárias.

– Fio inextensível

– 2 Roldanas fixas

– Cronômetro

– Uma superficie disponivel para que o bloco1 deslize provocando atrito.

– Um balde para “receber” o bloco 2 no momento em que ele percorre a distancia “h” em que se encontrava inicialmente.

 

Passo a passo: A situação inicial do experimento deve estar em repouso, se encontrando sob a 1ª Lei de Newton, que diz: um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, ao menos que uma força seja aplicada sobre ele. Os blocos 1 e 2 devem estar ligados, pelo fio inextensível, que deverá passar pelas duas roldanas, de modo que haja uma transferência de forças entre os blocos . O bloco 2 deverá ser preso a uma certa altura “h”. Quando o mesmo for solto, o sistema entrará em movimento, e com isso, passará a valer a 2ª Lei de Newton, cujo principio é:  A Força resultante é igual ao produto da massa pela aceleração adquirida, pois bloco 1 deixará de se encontrar em repouso,  será deslocado horizontalmente,  percorrendo x1 , que é a distancia que se encontra acelerando;

No experimento que fizemos, o bloco 1 possuia um  sensor que ligava e desligava o cronomêtro , de maneira em que o cronômetro parou no instante em que o bloco começou a desacelerar . O sistema começa a desacelerar quando o Bloco 2 percorre toda a altura h, e com isso, irá se encontrar em repouso depois da queda pois, na tal queda, ele  irá diretamente em direção ao balde. Neste momento,  a Força Normal do balde anula Força Peso do bloco 2.  O bloco 1, porém, continua acelerado,  e permaneceria com velocidade constante, se não fosse a Força de Atrito do mesmo atuando em sentido oposto à velocidade dele, o que faz com que o sistema seja retardado, até chegar em repouso, percorrendo a distancia x2.

Com o auxilio da trena, será feita a medição da distância em que o bloco 1 se acelerava e se desacelerava . A tração no fio, entre o bloco 1 e bloco 2 pode ser explicada pelo Principio da Ação e Reação, como já sabemos.

E com o cronometro, será possivel descobrir durante quanto tempo o bloco ficou acelerado, ou desacelerado.

Com isso, pudemos obter todos os dados necessários para conseguirmos cumprir o objetivo inicial de nossa atividade, que era descobrir a aceleração experimental e o valor de “μ ” experimental

Foram medidos na hora:

– Distancia média do bloco 1 acelerando:  x1= 1.23 m

– Distancia média do bloco 1 freando: x2= 0.5 m

– Tempo médio que passou acelerando: t= 0,91 s

– Altura em que o bloco 2 se encontrava: h= 1,40 m

 

Usando as medidas acima, podemos encontrar, a partir de formulas que virao a seguir, a aceleração experimental, a aceleração teórica e o coeficiente de  atrito.

 

Coeficiente de atrito: μ= m1.h/x(m1+m2)+m2.h

μ= 2,19.1,40/ 1,73.3,76+1,57.1,40

μ= 3,066/6.5048+2.198

μ=3.066/8,7028

μ= 0,35

 

Aceleração experimental: X1= a.t²/2  >  1.23= a.(0,91)²/2

1,23= a. 0,8281/2

2,46= a. 0,8281

a= 2,46/0,8281

Ae= 2,97 m/s²

 

Aceleração teórica: At= m1-μm2/ m1+m2

At=2,19- (0.35.1,57)/3.76

At=2,19-0,5495/3.76

At=1,6405/3.76

At=0,4 m/s²

 

> Pudemos perceber que houve uma diferença consideravel entre os valores da “Aceleração Teórica” e da “Aceleração Experimental“. Isso aconteceu porque na teoria do experimento, todos os calculos são, supostamente, perfeitos, não há margens de erros nem fatores externos que atrapalhariam o experimento. Já na prática, a realidade é outra. Os calculos nunca serão completamente com os dados da teoria, pois, na prática, sempre haverá erros, que podem acontecer devido:

-a instrumentos defeituosos (no caso, balança, roldana, cronometro, fita métrica…)

– arredondamentos de medidas

– a fatores imprevisiveis, como vento, mau alinhamento do fio de nailon , imprecisão dos instrumentos-> São de dificil controle, sendo na maior parte das vezes acidentais.

 

Dicas para quem for realizar o experimento:

Para minimizar os erros é necessário planejamento e recursos técnicos adequados. Devemos evitar ao máximo os arredondamentos.   Para diminuir a probabilidade de erros aleatórios,  é preciso repetir o experimento várias vezes, para chegar num resultado médio das medidas obtidas. Verificar se a roldana está fixa e sem trava. Conferir se o fio inextensivel está exatamente paralelo à uma linha pré- estabelecida na superficie horizontal, sem curvas, inclinaçoes, etc, para evitar distorções na realização do experimento.

 

Licença do trabalho: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/

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Atividade em grupo – 3ª certificação

Colégio Pedro II – Unidade Escolar Centro

Turma 2106, Ano 2010

Integrantes:

Álex – 1

Antônio – 2

Ernani – 8

Victor – 37

Licença:

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/

1)Referencial teórico

Descrição da física por trás de cada etapa

– Etapa 1, Repouso 1 –

Não há muito o que se dizer nesta etapa, já que a resultante das forças é zero e a velocidade inicial é nula. A força peso da massa que realizará movimento vertical (b1) deve ser igual à força que segura o bloco que deslizará na horizontal (b2), seja ela a força da mão puxando o bloco ou pressionando este para baixo, aumentando o atrito do bloco com a mesa, pois é essa que equilibrará o sistema.

– Etapa 2, Momento 1 –

Tem início com a liberação da força que impede o movimento, aonde se começa a entrar a tração exercida entre os blocos b1 e b2, com b1 puxando o fio com sua força Peso e o fio consequentemente puxando o bloco b2 com essa mesma força (considerando-se a inextensibilidade (inelásticidade) do fio(na idealização, óbviamente)). Há o atrito entre o bloco b2 e a mesa que retarda a aceleração provinda do Peso de b1.

– Etapa 3, Momento 2 –

Tem início com o término da etapa 2, ou seja, a chegada ao ponto em que b1 deixa de exercer trabalho no sistema, fazendo com que apenas sobre a força do atrito entre b2 e a mesa realizando trabalho.

– Etapa 4, Repouso 2 –

É o término em sí do experimento, o ponto em que o bloco b2 atinge velocidade nula.

2)Passo-a-passo

Materiais:
– 1 bloco com massa x com um imã de pouca massa (de modo que esta não atrapalhe muito no peso do bloco) para ser colocado em movimento horizontal
– 1 bloco com massa y para ser colocado em movimento vertical
– 1 fio
– 1 sistema eletromagnético ligado à um cronometro para marcar o inicio e término do momento 1.
– 1 sistema mecânico com roldanas
– 1 local em que se irá medir o coeficiente de atrito.
– 1 local para o repouso da massa menor.

Montagem:

Primeiramente prenda o fio ao bloco de maior massa do lado da mesa. Passe o fio pelas roldanas e prenda a outra ponta do fio à massa menor. Leve esta massa menor até a altura mínima que ela atingirá para marcar o local aonde o Momento 1 termina. Regule 1 dos lados do sistema cronométrico neste ponto. Leve agora a massa maior até o ponto em que esta será liberada, marque o ponto para facilitar na hora de montar e repetir o experimento. Regule o outro lado do sistema cronométrico neste ponto. Meça a distância entre estes 2 pontos encontrados. A etapa a seguir é o experimento em si.

Experimento e análise de resultados:

Libere o bloco de maior massa. O peso do bloco y (de valor conhecido) puxará o bloco b2. A força de atrito entre b2 e a mesa (Fat) retardará a aceleração do sistema, resultando em uma aceleração x em direção ao movimento, que será calculada e estará aplicada entre o ponto de início e término do Momento 1. Assim que tiver inicio o Momento 2 teremos que a única aceleração será a da Fat, portanto a resultante das forças será contrária ao movimento até o término do Momento 2. Marcada a distância obtida, repita o experimento quantas vezes julgar necessário. Calculando uma média aritmética entre os valores obtidos (tempo entre início e término do M1 e distância entre o ponto inicial e o final do M2).
Agora parte-se para a parte mais algébrica do experimento, a análise de resultados. Seguindo a análise teórica do cálculo do coeficiente de atrito do grupo ( http://aprendendofisica.pro.br/alunos/index.php/1A-cp2-2010/mini-roteiro-experimental-referente-ao-trabalho-da-2o-cert-de-fisica ), sendo X a distância percorrida entre o início e fim do Momento 2 e eliminando o tempo t (já que este NÃO É o tempo de duração do Momento 1, e portanto não estaremos o medindo), e utilizando-se dos resultados obtidos pelo grupo teremos que:
Para os resultados obtidos pelo grupo:
aceleração no Momento 1 -> v=at -> X/t=at -> a=X/t² -> a=1,174/0,9409=1,25m/s²
velocidade no inicio do Momento 2 -> v=at -> v=1,21m/s
coeficiente de atrito(μ ), adotando g=10m/s² -> x= v²/(2μ.g) -> 0,578= 1,46/2μ.10 -> μ=1,46/20.0,578 -> μ= 1,46/11,56 -> μ= 0,13

Tenha-se em mente que, embora as massas não tenham sido citadas no nosso cálculo de atrito, diferentes massas resultarão em diferentes acelerações no sistema, embora estas NÃO ALTEREM o valor de μ. Aumentando ou diminuindo as massas a velocidade inicial do Momento 2 aumentará ou diminuirá também, o que, reforçamos, não irá alterar o valor de μ.

– Para que insiste que a massa deve ser usada para se calcular μ –
A aceleração do sistema no momento 1 é |a|=m1g-m2gμ , enquanto no momento 2 é |a|=-m2gμ . Porém, se utilizarmos nosso conhecimento em cinemática a definição destas massas torna-se inútil [[PARA SE ACHAR μ]]. Se quizermos saber o módulo da Força de atrito, ou até mesmo do Peso, aí sim teremos que conhecer as massas.

 

– Dicas para quem ainda quer mais algumas –

Repita o processo algumas vezes. Busque obter a situação mais uniforme possível (nossa mesa tinha buracos, tente evitar esse tipo de coisa). Até os maiores profissionais do ramo tem de lidar com erros.

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Trabalho individual

Colégio Pedro II-UEC

Washington Humphrey Mafra de Freitas n°:34      Turma:  2108

Imagine um torcedor do flamengo assistindo um jogo no maracanã quando de repente em meio a emoção do jogo por um gol perdido pelo seu atacante, ele lança obliquamente a sua garrafinha(onde supostamente havia água) E podemos observar a garrafinha subindo, atingindo seu ponto máximo no qual a aceleração vertical da garrafinha se torna zero, e observamos ela começar a cair.

Existe nesta situação, o ângulo de lançamento da garrafinha, a altura máxima atingida, a distância horizontal percorrida, e com mais informações calculariamos a Vo da garrafinha.

 

Parece com uma matéria de física, acho que parece lançamento oblíquo.

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Relatório do experimento de Física

Colégio Pedro II – Unidade Centro

Componentes do grupo:

Amanda Batista      n° : 01

Fatima Alves     n° : 10

Renata Vasconcelos   n°: 26

Virgínia Codá     n°: 34

Turma: 2.104

Ao entrarmos no laboratório nos deparamos com um simpático estagiário de Física, que nos auxiliou na realização do experimento que iremos relatar a seguir:

O mesmo era constituído por dois blocos: A e B, um fio de elasticidade desprezível, dois sensores magnéticos,  um cronômetro e uma roldana. O bloco B situado na horizontal possuía massa de 218g ± 1g,  estando interligado ao bloco A com massa de 200g ± 1g  por meio de um fio, considerado inextensível neste experimento, fixado a uma roldana, exercendo uma força de tração sobre ambos os blocos.

Depois de aprendermos a utilizar os instrumentos de medida que nos foram apresentados, como por exemplo, a trena, a régua e o esquadro, calculamos a altura em que se encontrava o bloco A que era de 1m e 19cm sendo este o mesmo valor da distância percorrida pelo bloco A entre os dois sensores (que aqui chamaremos de x’).Após considerarmos cinco medidas, devido as incertezas, calculamos a média do tempo para este percurso, cujo valor encontrado foi de 95 centésimos.

Após o bloco A percorrer a altura já mencionada, notamos que o bloco B continuou com o seu movimento, porém com uma redução da sua velocidade, ocasionada pela ação da força de atrito. Neste momento a distância percorrida pelo bloco B será denominada de x, sendo esta resultado da subtração da distância total percorrida pelo bloco B com a altura percorrida pelo bloco A. Depois disso, retiramos a média dos valores encontrados, o que resultou no valor de 0,8216 cm.

Abaixo segue a demonstração do cálculo das médias para cada grandeza física,  os cálculos das acelerações, do coeficiente de atrito e da força de tração :

Tempo médio : (93+97+94+94+97) /5 = 95 centésimos

Distância média(x) : (0,85+0,798+0,816+0,792+0,852) / 5 = 0,8216 centímetros

 

Cálculo do µ:

µ=(ma.h)/(ma+mb)x + mb.h

= (200 . 1,19) / (218+200)0,8216+218 . 1,19 =

= 238 / 343,42 + 259,42 =

= 238 / 602,84 ≈ 0,39

 

Aceleração Teórica:

at=(mb-ma. µ) .g/ma + mb

= (218 – 200 . 0,39) . 9,8 / 200+218 =

= (218 – 78). 9,8 / 418 =

= 140 . 9,8 / 418 ≈ 3,28 m/s²

 

Aceleração Experimental:

ae= 2.h/t²

= 2.1,19/(0,95)² =

= 2,38/0,9025 ≈ 2,64 m/s²

 

Cálculo da tração:

T- µ(mA.g)= mA.a

T -0,39 ( 200 . 9,8) = 200 . 3,28

T – 30,42 = 656

T = 656+30,42

T =  686,42 N

 

Notamos ao final dos nossos cálculos que a aceleração teórica e a aceleração experimental apresentaram valores diferentes, o que será que explica este fato? A resposta é simples, quando trabalhamos com a teoria nós consideramos as grandezas como ideais (aceleração, tração, força de atrito, etc.). Já no experimento, estamos trabalhando com a realidade e devido a isto estas mesmas grandezas não podem ser consideradas como ideais.

 

 

 

 

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