Projeto de aprendizagem #2 – Roteiro de replicação do forno solar #FornoSolar2014

Colégio Pedro II- Campus Centro 2014

1° Série do Ensino Médio    – Turma 2106

Matéria: Física            Professor: Sérgio Lima

Integrantes:

Ayla Mello Dias Queiroz                                 N°-03

Cássio Puzanovsky Magalhaes                     N°-08

Lucas Guimarães da Motta Correa Pinto       N°-19

Suzana C. Oliveira Barbosa                N°-32

 

Introdução

Nessa certificação, nós fizemos um forno solar, que é um projeto muito interessante pois podemos utilizá-lo no nosso dia a dia, economizando o dinheiro que seria gasto na compra de um forno, e ainda economizando energia!

Funcionamento

O forno solar não usa gás, nem lenha, nem energia elétrica: o calor que cozinha o alimento vem diretamente do sol, cujos raios multiplicam-se ao encontrar as superfícies espelhadas do forno, formando um efeito estufa.

foto 1

Claro que, apesar de atingir temperaturas surpreendentes, o forno solar é totalmente dependente da condição climática e, portanto, não dá para achar que um dia todas as pessoas terão um casa. Mas, em regiões pobres, principalmente na África, onde o sol é constante e a lenha responde por quase 100% da energia consumida, os fornos solares podem provocar uma verdadeira revolução. O forno solar não só é capaz de cozinhar sem poluir como também esteriliza a água quando atinge 65 ºC, a temperatura necessária para matar todos os microorganismos capazes de causar alguma doença. E o melhor é que cada pessoa pode construir o próprio forno solar, gastando quase nada.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.

Botando a mão na massa

Para a realização trabalho primeiramente nos reunimos na casa de um dos integrantes do grupo. Tivemos alguns problemas de interpretação das instruções, então quando terminamos o forno percebemos que não estava funcionando porque nós esquecemos o principal: o isolante térmico. Na realização do primeiro forno, não sabíamos como era seu o funcionamento, não percebendo também que ele precisaria de um isolante térmico.

Depois do erro, procuramos tirar nossas dúvidas sobre o funcionamento do forno com outros alunos e com o professor, e conseguimos entender seu funcionamento. Então nós nos reunimos novamente na casa de outro integrante, e recomeçamos a fazer o forno, desta vez com consciência de seu funcionamento. E deu certo!

MATERIAIS:

  • 2 caixas de papelão, sendo que uma tem q ser maior do que a outra, e é recomendado que tenha um espaço de 2,5cm entre elas (nós fizemos com 3,0cm de dois lados e no fundo, e 4,5cm dos outros dois lados). E a caixa maior de papelão precisa ter uma tampa que encaixe perfeitamente nela.
  • 1 tesoura/estilete
  • 1 rolo de papel alumínio
  • 1 pote pequeno de tinta preta não tóxica.
  • 1 folha média de acetato (pode se substituir a folha de acetato por outro material fino e transparente)
  • 2 placas de isopor

INSTRUÇÕES:

1°- Primeiro nós pegamos a maior caixa e fechamos ela. Em seguida, colocamos a caixa virada pra cima, e a caixa menos em cima da maior. Depois de posicionar a caixa, marcamos o contorno da caixa menor na caixa maior e cortamos a caixa maior de acordo com o contorno (usamos o estilete que dá maior precisão). Assim, uma caixa vai entrar perfeitamente na outra.

2°- O próximo passo foi colar o papel alumínio em todo o interior da caixa menor (é preciso que a parte mais refletora fique exposta)

3°-Em seguida, começamos a colocar o isopor dentro da caixa maior, de maneira que, quando a caixa menor for colocada dentro da maior, não sobre nenhum espaço entre elas (lembrando que elas precisam se encaixar uma dentro da outra e ficar da mesma altura).

4°- Agora, nós pegamos a tampa, e fizemos como no 1° passo: colocamos a caixa menor em cima da tampa e marcamos o contorno. E depois disso cortamos o contorno com estilete.

5°- Depois disso, recortamos a folha de acetato de modo que ela ficasse um pouco maior que o buraco feito na tampa e colamos nela, não deixando nenhum espaço entre as duas (a folha e a tampa).

6°- Nesse passo usamos o pedaço de papelão que retiramos da tampa e colamos papel alumínio em um de seus lados. Nessa parte tentamos ser os mais cuidadosos possível, para que o papel alumínio ficasse o mais liso possível.

7°-Depois de colar o alumínio no papelão, fixamos o mesmo na tampa, de modo que a parte de alumínio ficasse virada para o acetato e em um ângulo um pouco maior que 90°, como na foto abaixo. Também colocamos duas pequenas bases de papelão nas bordas da parte com alumínio, para garantir melhor equilíbrio.

8°-Com a tampa finalizada, encaixamos a caixa menor dentro da maior, fixando com um pouco de durex

9°- Agora, lembra daquele pedaço de papelão que foi retirado da caixa maior no primeiro passo? Então, usamos ele para fazer uma bandeja que ficará dentro da caixa menor. Para fazer a bandeja pintamos um dos lados de preto, e cortamos um pouco a extremidade para que a bandeja entre com facilidade na caixa menor (o lado preto virado pra cima). É só colocar a bandeja dentro da caixa menor e pronto, acabou!

 

Testando

Tínhamos testado o forno em casa, e aparentemente tinha funcionado, já que havia vapor no acetato, só não medimos a temperatura porque não possuíamos o termômetro. No total foram feitas duas medições de temperatura. A primeira no dia do trabalho, onde o forno apresentou uma temperatura de 68°C . A segunda medição foi feita um dia depois da apresentação, pois no dia da apresentação observamos um trabalho que ultilizou como recipiente para a água uma lata de nescau( que por dentro era metálica ). O nosso grupo tinha ultilizado uma panela com fundo preto, e achamos que esquentaria mais com um recipiente com superfície metálica . Então testamos novamente com uma lata de nescau e medimos a temperatura com um termômetro que outro grupo nos emprestou. A temperatura foi de 72,3°C comprovando nossa hipótese de que esquentaria mais como era uma superfície metálica.

FINALIZAÇÃO

Em geral, o grupo gostou bastante do projeto feito, pois o forno feito é uma coisa bem útil para nosso dia a dia. Além disso aprendemos que errando também se aprende, já que o nosso primeiro projeto do forno foi um fracasso, e depois disso buscamos entender melhor o funcionamento do mesmo. Isso foi fundamental para o funcionamento do nosso segundo forno., e também para a aprendizagem.

Uma vida gasta cometendo erros não é apenas mais honrosa, mas mais útil que uma vida não fazendo nada.”
GEORGE BERNARD SHAW

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p style=”text-align: center”>Licença de distribuição do Roteiro :

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http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/

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One Response to Projeto de aprendizagem #2 – Roteiro de replicação do forno solar #FornoSolar2014

  1. Fiquei com medo daquele gato preto :-) Faltou uma melhor descrição da física de funcionamento do forno. Mas a descrição da montagem e a introdução referenciada no texto compensaram. Parabéns.

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