Colégio Pedro II- Unidade Escolar Centro
Grupo:
Alexandre Borges – 01
Júlia Rossini -19
Larissa Costa -20
Romulo Rabetine -33
Turma: 2.106
Roteiro de Replicação do Experimento
O objetivo do experimento é achar o coeficiente de atrito do bloco “B” quando “A” cai de uma altura “h”. Após percorrer a distância “h” e o bloco “A” encostar numa superfície, o bloco “B” se move uma distância “x”. Nesse roteiro descrevemos como reproduzir este experimento.
Materiais: Dois blocos “A” e “B” unidos por um fio de nylon e uma roldana presa na quina de uma mesa. Utilizamos também um livro que iria parar o bloco “A” ao cair.
Passo-a-passo:
Primeiro, medimos a massa de ambos os blocos e depois a altura “h” entre a superfície do livro e o bloco “A”. Marcamos com fita crepe a posição em que cada bloco iniciaria. Marcamos também a distância “h”. Medimos a distância “x” que era a distância “h” subtraída da distância que o bloco “B” alcançaria. Cronometramos também o tempo “t” que “B” levaria até parar.
Repetimos o experimento 3 vezes para diminuir as incertezas.
Medidas encontradas:
-Tempo (t):
1ª vez 2ª vez 3ª vez
0,9 s 1,1 s 0,9s
-Distância (x):
1ª vez 2ª vez 3ª vez
32,1 cm 32,2 cm 31,8 cm
-Altura “h” = 57,5 cm
-Massa bloco A: Ma = 208g
-Massa bloco B: Mb = 422g
Agora que medimos algumas grandezas físicas necessárias para nossos cálculos, iremos calcular o Coeficiente de Atrito (μ). Para começar, iremos identificar as forças:
Forças que atuam em A:
Tração=T
Peso = ma.g
ma.g – T= ma . a
T=ma.g -ma . a
Forças que atuam em B:
Normal= Peso= mb.g
Tração= T
Força de atrito=Fat
T- Fat = mb.a
T=mb.a + μ. mb.g
Utilizamos os métodos para diminuir os erros e incertezas mostrados no tópico 4 desta referência.
Xmedio= (32,1+32,2+31,8) /3
Xmedio= 32,0333…
Xmedio ~ 32 cm
Considerando as dispersões:
Incerteza= (32,1-32) + (32,2-32) + (32-31,8)/3
Incerteza= 0,1666… ~ 0,2 cm
x= 32 ± 0,2 cm
h= 57,5 ± 0,1 cm
Aplicaremos as medidas encontradas com a realização do experimento na seguinte fórmula:
μ= (Ma . h)/ (Ma + Mb). x + Mb . h
μ = Ma.(h ±0,1)/ (Ma+Mb).(x±0,2) + Mb (h±0,1)
μ = Ma.h ± Ma. 0,1/ (Ma+Mb).x ± (Ma+Mb).0,2 + Mb.h ± Mb.0,1
μ = Ma.h/(Ma+Mb).x + Mb.h ± Ma.0,1/ (Ma+Mb).0,2 + Mb.0,1
μ = 0,208. 0,575/(0,208+0,422).0,32 + 422.57,5 ± 0,208.0,001/ (0,208+0,422).0,002 + 0,422.0,001
μ = 0,2692 ± 0,0004
Vamos agora comparar a diferença entre um experimento real sujeito a fatores externos inevitáveis e uma simulação computacional, através das acelerações.
Aceleração teórica:
a= 0,2080 – 0,2692. 0,4220 . 9,8
0,2080 + 0,4220
a= 0,0944/ 0,63 . 9,8
a= 1,4685 m/s²
Aceleração da simulação real:
h=at²/2
t= (0,9+1,1+1,9)/3 = 0,96
t~1,0 s
0,575 = a.1²/2
0,575. 2 = a
a= 1,15 m/s²
Através da diferença entre as acelerações podemos provar então,que apesar de pequena, há uma diferença entre um experimento real e uma simulação computacional.
Roteiro de Replicação do Experimento- Leis de Newton de http://aprendendofisica.net/rede/blog/2011/12/08/projeto-de-aprendizagem-roteiro-final/ é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Brasil.
Muito bom o relatório. Só que o cálculo da incerteza está errado. Pelo menos, vocês foram um dos poucos grupos que tentaram fazer este cálculo, o que merece elogios!
Em 2012 podem fazer melhor no 2 ano :-)