Fase Teórica II – Projeto Saltos e Corrida

Fase Teórica II – Projeto Saltos e Corrida

Grupo:

– Gabriel Gomes / número: 11;

– Gabriel Assis / número: 13;

– Lucas Correa / número: 21;

– Guilherme Coelho / número: 16;

Dados experimentais: A nossa cobaia foi o Guilherme Coelho, cujo pesa 62 kg. Ele realizou duas corridas em uma distância de 388 cm, ou seja, 3,88 m, medida com uma fita métrica.

Então, com um cronômetro, nós marcamos o tempo da corrida.Na primeira tentativa, o tempo decorrido da corrida foi de 1,80 segundos. Na segunda tentativa o tempo foi de 1,99 segundos. Logo o tempo médio foi de aproximadamente 1,90 segundos.

Assim, calculamos a velocidade média, que é a distância percorrida sobre tempo médio (Vm = D / T), chegando a aproximadamente 2 m/s. A partir daí nós temos todas as incógnitas necessárias para calcular a energia cinética do Guilherme, com a equação (Ec = m . v²/2).

Substituindo a massa por 62 kg e a velocidade por 2 m/s, teremos a Energia Cinética igual a 124 joules.

Guilherme também realizou um salto em frente a parede da quadra, a fim de calcular a sua Energia Potencial Gravitacional (Epg = m . g . h). Adotamos a gravidade (g) como 10 m/s² para fins convencionais. Para descobrir a altura máxima atingida pelo Guilherme nós filmamos seu salto e capturamos o momento certo. Através dos quadrados na parede nós pudemos localizar o ponto mais alto do pulo e medir, com uma fita métrica, a altura dele. Assim, chegamos a altura de 0,135m e substituímos na equação. Substituindo os valores temos a Energia Potencial Gravitacional correspondente a 2,7 joules.

A partir do experimento percebemos que há energia envolvida em todo movimento que fazemos, desde correr até levantar uma xícara. Também conseguimos um melhor entendimento das equações e como elas se relacionam com a física do movimento, além adquirir uma melhor compreensão da física e a energia no universo. NOTA: Todas as aproximações de valores foram feitas em prol do conforto dos cálculos e entendimento do exercício.

 
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Publicado em 1203, 2-ano, Projetos-Aprendizagem | 1 Comentário

Roteiro Teórico II – Projeto de Aprendizagem “Saltos e Corridas”

Dados - CorridaDados - CorridaLogo_novo_P_II

Colégio Pedro II – Campus Centro

Etapa II: Roteiro Teórico do Projeto de Aprendizagem “Saltos e Corridas”

Resultados do Experimento e Conclusões

Prof. Sérgio Lima

Componentes:

Clara Loureiro Gadelha de Azedias

Gerson Faustino Ribeiro da Silva

Lucas Barcellos Oliveira

Marcelo Henrique da Costa Esteves

Sarah Lopes Salomão

Turma: 1205

2º Ano do Ensino Médio

  • Introdução

Conforme descrevemos no primeiro roteiro teórico deste projeto (disponível em: http://aprendendofisica.net/rede/blog/roteiro-teorico-i-projeto-de-aprendizagem-saltos-e-corridas/), realizamos o experimento para coletar os dados necessários para o cálculo da energia cinética contida em uma corrida de 9m e em um salto.

  • Corrida

Foto 1Aluna corre percurso de 9m enquanto tem sua velocidade aferida pelo radar de velocidade.

Para determinar a energia cinética média de uma corrida, foi necessária medição da massa e da velocidade média dos corredores. As massas, aferidas no dia do experimento, foi:

Aluno 1: 52,9 kg

Aluno 2: 79,8 kg

Cada corredor realizou três corridas de 9m, tentando manter uma aceleração constante, durante todo o percurso. Para cada corrida, aferimos a velocidade média do corredor de duas formas: por radar e por vídeo, e obtivemos a média das duas medições. Então, obtivemos a média das médias das três corridas: esse valor é o valor utilizado no cálculo da energia cinética média.

 

Para a medição da velocidade por meio do vídeo, registramos o tempo decorrido entre o quadro que registra o início do movimento da corrida até o quadro em que o corredor atravessa a marca no chão que demarcar 9m. A velocidade média dessa passagem é dada pelo tempo transcorrido, em segundos, dividido por 9m, a distância percorrida.

Para a obtenção da velocidade média através do radar, utilizamos um método diferente: podemos considerar a velocidade do corredor uma função afim, que possui como representação gráfica uma reta. Isso se deve ao fato de, teoricamente, a aceleração do corredor ter sido constante durante todo o trajeto. A velocidade média, portanto, pode ser dada pela velocidade instantânea na exata metade do percurso da corrida. Essa foi a velocidade utilizada no cálculo utilizando o radar.

Velocidade do radarObservando o gráfico acima vemos que. a velocidade instântanea (que é medida pelo radar) no instante que representa a metade da corrida é igual a velocidade média do corredor ao longo de todo o trajeto

 No dia do experimento, ocorreu a filmagem de todas as corridas, filmadas de um ângulo de 90º em relação ao trajeto retilíneo da corrida e filmadas capturando o visor do radar. Então, foi observado o movimento de corrida, quadro a quadro, em um editor de vídeo. Graças a esse software, registramos o tempo de corrida em centésimos de segundo. Abaixo seguem os valores obtidos após o experimento e suas médias.Dados - Corrida

Dados - Corrida

 Dados coletados após análise do vídeo e do radar

  • Salto

Foto 22Foto 32Aluna antes do salto e no instante em que alcança sua altura máxima

(o marcador rosa em sua testa marca o ponto usado para medir seu deslocamento)

Na medição dos saltos, cada aluno saltou diante da câmera três vezes. Obtivemos a média dos três saltos para cada aluno para utilizar no cálculo.

Os saltos foram realizados com os braços relaxados nas laterais do corpo, pois, seja com os braços levantados ou não, o centro de massa se desloca a mesma distância. Levando sempre em consideração que o aluno realizou o mesmo esforço para saltar em abos os casos, o salto com braços levantados alcança uma maior altura pois o centro de massa parte de uma posição inicial mais elevada do que com os braços relaxados. Como a distância que o centro de massa translada é a mesma, altura do salto será maior. No entanto, para determinar a energia cinética média do salto, é necessário saber o deslocamento do centro de massa no salto, ou seja, o salto poderia ter sido realizado em qualquer disposição dos membros.

 Dados - SaltoDados coletados após análise do vídeo

  •  Cálculos

Para obter os valores de energia cinética e enegia potencial gravitacional, utilizaremos os modelos matemáticos abaixo:

Equaçõesonde m é a massa do aluno, v é sua velocidade (como queremos obter a energia cinética média, utilizaremos a velocidade média), g é a aceleração da gravidade (considere g=9,78m/s²) e h é a altura alcançada pelo centro de massa (como queremo a energia potencial gravitacional máxima, utilizaremos a altura máxima alcançada).

Substituindo os dados obtidos das tabelas acima nas respectivas equações, temos que:

Aluno 1

Aluno 1s

Aluno 2

Aluno 2s

  • Conclusão

Percebe-se que o valor da energia potencial gravitacional é menor que o valor da energia cinética em ambos alunos. Já que dois alunos, com massas corporais diferentes e com condicionamentos físicos diferentes, podemos assegurar que essa provavelmente não foi uma exceção. Em geral, a energia potencial gravitacional de um salto é menor que a energia cinética de uma corrida. No entanto, veremos agora como esse resultado pode variar.

A equação que nos fornece o valor da energia potencial gravitacional máxima possui a variável h, que representa a altura máxima do salto. Lembre-se, porém, que podemos encontrar o valor da altura máxima de um salto, atráves da equação de Torricelli: a altura máxima será alcançada quando a velocidade final for igual a 0. Podemos, portanto, escrever a altura máxima de outra forma:

altura

Substituindo h, em função da velocidade inicial do salto, na equação da energia potencial gravitacional máxima:

Substituição

Podemos observar que, na realidade, a equação para determinar a energia cinética média de uma corrida é idêntica à equação da energia potencial gravitacional máxima, com exceção que na primeira a velocidade utilizada é a velocidade média da corrida e na segunda a velocidade é a velocidade inicial do salto. Isso é provado algébricamente, como fizemos acima, e conceitualmente. Em um salto, a energia cinética é gradualmente convertida em energia potencial gravitacional. No ponto máximo do salto, toda a energia cinétical foi convertida para energia potencial gravitacional.

EnergiasNo gráfico acima está representada, em verde, a energia potencial gravitacional e, em azul, a enrgia cinética, ao longo de um salto.

Caso a velocidade inicial do salto fosse igual à velocidade média da corrida, os dois valores de energia que obtivemos na seção “Cálculo”. No entanto, em nosso experimento, vimos que, em geral, energia potencial gravitacional máxima foi menor que a energia cinética média da corrida. Podemos concluir que a velocidade inicial do salto foi menor que a velocidade média da corrida.

Isso ocorreu por que para ganhar mais velocidade, o aluno precisa fazer mais força contra o solo, e, portanto, esforçar-se mais, no caso do salto. No salto, a força que impulsiona o aluno para cima é perpendicular ao solo. Já na corrida, a força faz um ângulo agudo com o chão, empregando uma parte em fazer o aluno movimentar-se para frente. Essa diferença angular faz com que o aluno precise fazer mais força ao saltar para obter a mesma velocidade que na corrida.

 

OBS: Foi determinado, por consenso, arredondar para três casas decimais os dados obtidos no editor de vídeo. Para números “terminados” na segunda casa decimal, foi adicionado um zero à esquerda do número, conhecido como algarismo representativo. Esse algarismo mostra que não houve um arredondamento para a segunda casa decimal. No caso do salto, tivemos que arredondar os valores para a segunda casa decimal, pois a trena utilizada na medição utilizava valores com até duas casas decimais.

 

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3° Certificação Parte 2 – Salto e Corrida

Colégio Pedro II – Campus Centro

Professor: Sérgio Lima

Alunos:

Diego Cordeiro – n° 06

João Ricardo Magalhães – n° 14

Lua Xavier – n°18

Rafael Batista – n°28

 

Dados Experimentais

  • Massa do aluno(M): 58,2 kg
  • Valor adotado para a gravidade(g): 9,8 m/s²
  • Distancia percorrida(d): 15 metros
  • Altura do aluno (Ai): 1,90 metros
  • Altura máxima atingida pelo aluno no salto (Af): 2,40 metros
  • Variação da altura de um mesmo ponto (Cabeça) do Aluno (Va): 0,50 metros
  • Altura, aproximada, do centro de massa do aluno (Ac): 1,05 metros
  • Tempo de corrida(t): 3,2 segundos

Obs.: Os valores informados já se encontram nas normas do Sistema Internacional de Unidades (S.I). Fizemos três vezes o experimento da corrida para verificar se os tempos seriam próximos, e realmente foram, devido a isto fizemos uma média (somando os três tempos e dividindo por três)que foi o valor informado acima.

Vamos aos Calculos

Calculos e Fórmulas de Energia Cinética, Energia Potencial e Velocidade Média

Calculos e Fórmulas de Energia Cinética, Energia Potencial e Velocidade Média

  • O resultado das medidas pode ser escrito com qualquer quantidade de algarismos?

A quantidade de algarismos influencia diretamente nos cálculos. Deve ser de consenso no grupo a quantidade de algarismos adotadas, se serão apenas duas casas decimais após a virgula ou se serão todas as que aparecerem. No nosso caso fizemos a utilização de dois algarismos após a vírgula para todos os valores que os tivessem.

  • Os valores de energia cinética e energia potencial são muito diferentes?

Sim. Como o grupo percebeu, há uma diferença exorbitante entre os dois valores calculados. Isso é dado a partir do momento em que durante a corrida temos a atuação da força de atrito do corpo com o chão e com o ar (que fora desprezado), além disto, temos que o corpo deve sair de seu estado de inercia e aumentar a sua aceleração gradativamente, devido a estes fatores a energia (neste caso a Cinética) que deve ser exercida é muito maior para a corrida do que quando o aluno tem que saltar e utilizar a Energia Potencial.

  • Este resultado era esperado? Justifique.

Nós já imaginávamos que haveria esta diferença entre os valores, uma vez que a energia cinética possui em sua formula uma incógnita elevada ao quadrado. Outro fator é o que nós explicamos anteriormente: O movimento na perspectiva horizontal será mais dificultado pela ação da força de atrito e o aumento gradual da aceleração do corpo. Enquanto que no salto, uma vez que estamos desprezando o atrito com o ar, o corpo só terá de ir contra a aceleração da gravidade, que é constante.

  • Como os cálculos das medidas foram realizados e quais as incertezas de tais medidas?

Não possuímos equipamentos capazes do fornecimento exato das medidas. Se por exemplo errarmos o valor do deslocamento do corpo no plano horizontal, erraremos consequentemente o valor da velocidade media e consequentemente, também, o da Energia cinética.

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Parte Teórica II

Colégio Pedro II – Campus Centro
Professor Sérgio
Ana Carolina Macariello – 03
Gabriel Romeo – 12
Julia Rossini – 19
Turma/Ano: 1207/2013
Após a realização do experimento, conforme descrito anteriormente em nosso Relatório, o grupo obteve os seguintes dados experimentais:

 1z1s286

Fotos do Experimento: Foto 1: http://oi40.tinypic.com/nx1j05.jpg / Foto 2 : http://oi44.tinypic.com/xf6ekh.jpg

1- Energia Cinética:
Utilizaremos os dados obtidos para calcular a Energia Cinética da corrida, a partir da velocidade média do aluno em uma trajetória pré-determinada e da fórmula:

Ec= mv²/2 (SI) onde;
m= 64 kg
v= s/t ; v= 10 m / 2,3 s ; v= 4,35 m/s²
(MV²)/2 = (64.4,35²)/2 = 1209,83/2 = 604,915 J

2- Energia Potencial Gravitacional:
Utilizaremos os dados obtidos para calcular a Energia Potencial Gravitacional em um salto vertical, quando o aluno alcança a altura máxima de seu salto (onde sua velocidade é 0 e a energia está armazenada para um movimento em potencial). Faremos isso a partir da fórmula:
Epg=m.g.h (SI) onde,
m= 64 kg
g= 9,8 m/s²
h= (altura máxima do salto) – (altura do aluno);
h= 2,10 m – 1,74 m= 0,5 m
Epg= mgh = 64.9,8.0,5 = 313,6 J

Considerações:

1-      É importante ressaltar que a corrida e o salto devem ter sido realizados pelo mesmo aluno durante o experimento, já que o objetivo final desse projeto é comparar a Energia Cinética da corrida e a Energia Potencial do salto vertical, cujas fórmulas possuem a variável m (massa do aluno) em comum, que deve ter o mesmo valor em ambos os casos.

2-       Também é essencial que o aluno realize a corrida e o salto com seus braços na mesma posição, para que haja mínima influência desses nos resultados obtidos.

3-      Durante o cálculo das energias, o grupo fez alguns arredondamentos ao encontrar resultados de contas com muitas casas decimais, a fim de trabalhar com apenas 2 casas decimais, julgado pelo grupo como apropriado para experimento.

Conclusão:

– O aluno saltou 3 vezes, com os braços em 3 posições distintas (braços abaixados, 1 braço levantado e 2 braços levantados), e o grupo obteve a medida da altura máxima de cada um desses saltos. Sabíamos que a cada mudança de posição, o centro de massa corpórea também mudaria de acordo. Ao saltar com ambos os braços levantados, o centro de massa do aluno atingiu uma altura maior do que a altura que o centro de massa atingiu quando tal aluno saltou com os braços abaixados. Isso ocorreu porque seu centro de massa também deslocou-se um pouco para cima ao levantar os braços. Concluímos que a redistribuição de massa corpórea não influencia na altura máxima de um salto vertical; logo, não é necessário achar o centro de massa do aluno para calcular a altura de seu salto, podendo apenas adotar um referencial qualquer em seu corpo, como a cabeça, referencial escolhido por nosso grupo.

-Depois de muito se discutir, debater e pensar. Nosso grupo chegou a conclusão de que os resultados quando parecidos são nada mais nada menos do que acaso. Tentamos primeiro considerar a resistência do ar ou o atrito da quadra, mas logo percebemos que tal fatores não gerariam tamanha diferença nos resultados. Chegamos então a conclusão que a predisposição física do atleta é interfere nos seus resultados nos experimentos, pois existem pessoas que correm rápido mais pulam baixo assim como existem indivíduos que pulam à alturas estratosféricas mas que não correm tão rápido. Por exemplo, para gerar a mesma energia do que em sua corrida, Usain Bolt, o recordista do 100m no atletismo, teria que pular a uma altura de 9 metros. Mesmo mantendo o grau de proporcionalidade com nossos resultados Bolt teria que pular cerca de 2 metros, mais que sua própria altura. Se quiséssemos encontrar um resultado igual teríamos que ajustar a gravidade do planeta, já que só mudaríamos o resultado da Ep, partindo do princípio que a Energia cinética não leva em consideração a aceleração da gravidade.

Referências Bibliográficas:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABkXkAL/centro-massa

http://www.if.ufrj.br/~micha/projetos/fisica_esporte.html

– Livro de Física (Helou-Gualter-Newton)- Volume 1-Ensino Médio

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