Sobre a eficácia de se ter uma mínima alfabetização científica.

Introdução

Acredite ou não a sequência descrita abaixo ocorreu por mera coincidência. Estou aproveitando esta oportunidade para reforçar a necessidade de, numa sociedade moderna e democrática, garantirmos a todos o mínimo de alfabetização científica!

Por que devemos aprender física? Ou sobre a importância do conhecimento científico para as nossas vidas!

Nestes tempos de quarentena eu indiquei dois filmes que, entre outras coisas, abordam a questão do conhecimento científico. O leitor Raphael Rodrigues (a quem agradeço pelo comentário, afinal, blogues são conversas!) fez o seguinte questionamento:
Mas o que mais me chama atenção neles é a reflexão proposta sobre o valor do conhecimento. Até que ponto ele é fundamental de fato para a vida. Qual “grandeza” pesa mais? O tempo ou as experiências?

No contexto aqui do blogue, no lugar de deitar falação, prefiro um exemplo prático! Hoje, (25/03/2020) enquanto lavava a louça pela manhã tive um problema prático. Um copo ficou preso dentro do outro! Nestas situações tentar usar a força bruta não é uma boa opção! Um (ou os dois) copos podem quebrar e, além do prejuízo material sempre há o risco de acidentes. Daí surgiu um bom momento para responder a indagação do Raphael!

Não fazemos um esforço para alfabetizar os cidadãos, na escola, apenas porque conhecimentos escolares podem cair em vestibulares, provas de seleção ou como instrumento de tormenta aos estudantes! Fazemos isso, porque o conhecimento científico tem uma eficácia para vida privada e, também, para a vida cidadã!

Sem maiores delongas, veja o vídeo caseiro abaixo (41 segundos), que mostra uma aplicação do modelo de temperatura como agitação molecular (e, uma das suas consequências/aplicação) a dilatação térmica!

Podemos generalizar este caso particular para várias outras situações com impactos em toda a sociedade, como por exemplo, porque devemos permanecer em casa neste período de pandemia!

Caro leitor, você saberia explicar (ou se preferir, apresentar um modelo científico simples) porque o aumento de temperatura, para uma grande parte das substâncias, produz dilatação térmica?

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Há 354 anos atrás

Meia bala juquinha pra quem adivinhar quem foi que passou pela situação abaixo!

Há coisas boas em épocas de crise!

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Isolamento social, gráfico cartesiano e a capacidade de enfrentamento do Covid19

Introdução

Uma população cientificamente alfabetizada e solidária pode fazer uma grande diferença no enfrentamento de qualquer tipo de pandemia!

No vídeo abaixo (2:17 min) o prefeito de Florianópolis, de modo objetivo e didático (usando o poder dos gráficos cartesianos) mostra a importância do isolamento social e seu impacto na capacidade do sistema de saúde atender bem os casos de COVID-19 que, eventualmente, precisem de tratamento hospitalar!

Toda vez que, no futuro, você se perguntar porque deve aprender matemática, ciências, humanidades… lembre-se: Uma população cientificamente alfabetizada e solidária salva muitas vidas!

O vídeo

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Duas sugestões de filmes

Para quem gosta de cinema e ciência, não necessariamente nesta ordem, nem obrigatoriamente dos dois, faço duas indicações de filmes que eu gostei bastante!

Aviso Importante

Se eu assistir esse filme vou ganhar nota, será usado em alguma atividade pós-quarentena ou posso considerar uma indicação acadêmica? Não! Definitivamente, como eu já disse, são apenas duas indicações de filmes para aqueles que eventualmente tenham vontade, disponibilidade e interesse por ocupar parte de seu tempo livre assistindo filmes! E, sobretudo, para quem gosta de cinema! Nada é obrigatório! Capiche?

Os dois filmes são adaptações para o cinema de seus respectivos livros! Isso significa que, eles, também podem ser encontrados pela internet…

As indicações

Perdido em Marte – Filme de ficção científica, estadunidense, dirigido pelo Ridley Scott. Resumo da história: Após um acidente um astronauta e biólogo é abandonado em Marte. Depois que se descobre que ele está vivo, monta-se uma operação para resgatá-lo. Durante o tempo necessário entre a preparação e envio da nave, o astronauta (interpretado por Matt Damon) usa ciência básica e fortes doses de humor e otimismo para superar todos os obstáculos (lembra até o momento atual, não?). Se você não sabe se é o tipo de filme para você, leia essa ótima resenha do filme no MeioBit. Abaixo um pequeno trecho da resenha:
É um filme onde ninguém morre (nem o Sean Bean!), não tem gente gritando (sorry, Porchat) nem tem as pretensões filosóficas de Gravity, ou a arrogância messiânica de Interestelar. É um filme simples sobre um sujeito simples que está fodido sabe disso mas não abre mão da esperança nem do bom humor.”

Se você é o tipo de pessoa que se pergunta: Por que devo estudar ciências? Esse filme é para você! De nada!

O Nome da Rosa – Este é um filme mais antigo. Meu Professor de geografia, na época que fiz pré-vestibular (1988), passou pra gente e fez um debate! Um filme de Jean-Jacques Annaud, de 1986. Produção Italiana/Alemã/Francesa. Na época das locadoras de filme (os mais novos podem pesquisar como “consumíamos” filmes nos anos 80/90) ele era encontrado na seção de filmes policiais…

A história se passa num mosteiro beneditino da idade média (13xx). Uma série de mortes começam a ocorrer. Aproveitando a chegada do frade franciscano William de Baskervile, que vinha para um debate sobre se a igreja católica deveria ou não ser pobre, o abade pede que ele use sua “razão grega” para investigar as mortes. O filme mostra um pouco como funciona o “método científico“. Há uma disputa entre dois modelos explicativos para as mortes no mosteiro: O mítico e religioso versus observação sistemática junto com o pensamento racional. Parece tão atual, não acham?

Você precisará assistir o filme para ver como essa “disputa” se resolve!

Um aviso: Há, lá pelo meio do filme (quando muitos adolescentes começam a perder a paciência com o ritmo da narrativa), uma cena “caliente” (um pouco de nudez e sexo) entre uma das personagens coadjuvantes do filme e outra sem importância central na história.

Entretanto é essa cena que dá o nome do livro e do filme!

Não é nada que qualquer um que assista tv, já não tenha visto! Mas se tem alguém pudica/o, fica o aviso!

Em outros anos já passei esse filme em sala! Nunca consegui um veredito se os alunos curtiam ou odiavam o filme :-)

E suas sugestões?

Você tem alguma sugestão bacana de filme para compartilhar? Deixe nos comentários! Estou com tempo para assistir :-p

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