Análise do Experimento sobre Dinâmica

Colégio Pedro II – Campus Centro

Disciplina: Física

Professor: Sérgio Lima

Integrantes: Eduardo Maia Teller – 6

Luísa Severino Ribeiro – 24

Pedro Henrique de Souza Carvalho – 29

Renata Gomes Marques –  33

 

afisica1

Introdução e Objetivos

No dia 16 de julho de 2015 d.c. do calendário gregoriano o nosso grupo foi ao laboratório de física com o objetivo de realizar um experimento com base nos estudos da 2ª certificação sobre as Leis de Newton. Os objetivos desse experimento são: determinar o coeficiente de atrito cinético da mesa – em função da massa, da gravidade e da distância -, comparar a aceleração teórica/experimental e analisar a propagação de erros em experimentos.

 

Antes do experimento

No experimento havia dois blocos, A e B, ligados por um fio. Antes do experimento o sistema se encontrava em equilíbrio. O bloco B estava posicionado na mesa e o bloco A estava pendurado por uma roldana. O bloco B permanece em repouso antes do experimento pois a soma de forças horizontais e verticais atuando sobre ele é igual a zero. O bloco B é impedido de mudar de movimento pois a atuação da força de tração é anulado pela ação de duas forças de atrito, contrárias a tendência de escorregamento, que agem sobre o bloco: a força de atrito entre o bloco B  entre e a mesa e a força de atrito entre o bloco B e um peso(objeto) colocado sobre ele. O experimento se inicia quando o peso é retirado de cima do bloco B e a soma das forças horizontais agindo sobre ele deixa de se igualar a zero, deixando então o bloco B de estar em equilíbrio.

Equação horizontal do bloco B antes do início do experimento*:

 

T – Fat1 – Fat2 = 0

 

Fat1= força de atrito entre o bloco B e o peso

Fat2= força de atrito entre o bloco b e a mesa

 

afisica2

 

*A equação vertical do bloco B não interfere no pré-experimento e no experimento, assim como a equação horizontal do bloco B no pré-experimento não interfere no experimento em si e serve apenas para ilustrar a situação do bloco B antes do experimento.

O bloco A antes do início do experimento se encontra em repouso. Não há forças horizontais agindo sobre o bloco A, apenas forças verticais.

 

Equação vertical   do bloco  A:

Pa – T = 0

P= Força peso de A

afisica3

 

Experimento

Quando o peso é retirado, o bloco B é “solto” e muda de movimento (sai do repouso) pois  a soma das forças horizontais atuando sobre ele deixa de se igualar a zero devido ao “fim” da atuação da força de atrito entre ele e o peso que agia sobre ele. Já o bloco A, pendurado pela roldana, percorre uma distância h(conhecida) e cai no chão. O bloco B percorre a mesma distância h e continua em movimento, mesmo depois de o bloco A chegar ao chão, e pára graças ao atrito entre ele e a mesa. A distância percorrida pelo bloco B depois que o bloco A atinge o chão é a distância x. No laboratório havia a disposição um dispositivo que media o tempo que o bloco A percorria a distância h. As massas dos blocos já eram conhecidas.

A partir dessas medidas mensuráveis (massas dos blocos A e B, distâncias h e x e tempo) é possível começar a análise.

 

Análise experimental – Medidas

Através das medidas mensuráveis a disposição e da utilização  de conceitos da cinemática e da dinâmica será possível a descoberta do µ cinético da mesa e a análise da aceleração experimental.

Medidas mensuráveis e seus respectivos erros:

Ma = 0,085 kg ± 0,001 kg

Mb = 0,105 kg ± 0,001 kg

H = 0,46 m ± 0,01 m

X = 0,57 m ± 0,01 m

T = 0,415 s ± 0,001 s

 

11791709_980965428601103_646180270_n

 

11823761_980965411934438_1582100828_n

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11823837_980965431934436_1427350745_n

 

 

 

 

Análise experimental – fórmulas

A primeira parte da análise experimental está em descobrir uma fórmula que  possa relacionar os valores as medidas mensuráveis apresentadas acima e o que se deseja descobrir. Isso pode ser feito através de princípios da cinemática e da dinâmica. Felizmente o professor Sérgio adiantou boa parte do trabalho ao resumi-lo em pequenos passos que serão apresentados e comentados a seguir:

 

      1 – Usar as Leis de Newton para deduzir (a) em função de Ma, Mb e g.

 

(equação para ma) P – T = Ma x a

Ma.g – T = Ma x a

 

(equação para mb) T – Fat = Mb x a

T – µ.Mb.g = Mb x a

 

O primeiro passo se baseia simplesmente na segunda lei de Newton. Acima foram escritas as equações das direções em que há movimento nos blocos. Sobre o bloco A atuam uma força peso, pois possui massa, e uma força de tração, pois está ligado a um fio;  No bloco B não há movimento vertical, a força normal agindo sobre ele é igual a força peso, o que permite a substituição da normal pela  força peso na fórmula da força de atrito. Na horizontal há a ação de uma força de atrito, entre o bloco B e a mesa, e uma força de tração, pois está ligado a há um fio.

 

afisica4   afisica5

 

 

 

Somando as Equações

Ma.g – µ.Mb.g = Mb x a + Ma x a

g(Ma – µ.Mb) = a(Mb + Ma)

a = g(Ma – µ.Mb / Mb + Ma)

Acima foi resolvido um sistema de duas equações, provindas da aplicação da segunda lei de Newton sobre as duas massas, utilizando o método da soma. Ao final se chega a uma fórmula que nos possibilita descobrir a aceleração dinâmica.

 

2 – Usar a equação de Torricelli para deduzir a velocidade do bloco B quando o bloco A toca o chão.

Na distância h

Vo = 0

Vf = ?

a = g(Ma – µ.Mb / Mb + Ma)

Então,

Vf² = Vo² + 2.g.h.a

Vf² = 2.g.h.(Ma – µ.Mb / Mb + Ma)

 

O que se deseja descobrir, como dito no enunciando deste passo, é a velocidade do bloco B quando o bloco A toca o chão. Na fórmula de Torricelli essa velocidade foi representada por Vf. Como o bloco saiu do repouso a velocidade inicial é igual a zero. No lugar da aceleração foi utilizada a fórmula da aceleração dinâmica descoberta no passo anterior. A distância percorrida foi h, que substituiu o ΔS na fórmula.

 

3 – Usar a Leis de Newton para deduzir (a’) (aceleração no trecho x) em função de Mb e µ

Fat = Mb.a’

µ.Mb.g = Mb.a’

a’ = µ.g

Durante o trecho x, única força que age sobre o bloco B é o atrito. O bloco B continua a se mover mesmo depois do “fim” da atuação da força de tração e pára devido a ação do atrito com o chão. Acima foi montada a equação horizontal do bloco B durante o trecho x.

 

4 – Escrever as Funções do MUV para a massa B até parar percorrendo a distância x

função horária da velocidade

V = Vo – at

0 = Vf trecho h– µ.g.t

Função horária da posição

ΔS = Vo.t – at²/2

x = Vf trecho h.t – µ.g.t²/2

 

A velocidade inicial do bloco B no trecho x é mesma velocidade com ele termina o trecho h.  A aceleração nas duas funções foi substituída pela fórmula descoberta no passo anterior. O ΔS foi substituído por x.

 

 

5 – Isolar o t da equação da aceleração e substituir na equação da posição

Função horária da velocidade

V = Vo – at

0 = Vf – µ.g.t

t = Vftrecho h/ µ.g    → função da aceleração do trecho x com o t isolado

 

6 – Substituir a velocidade final  do primeiro movimento na inicial segundo movimento

Função horária da posição

ΔS = Vo.t – at²/2

X = Vf trecho h.t – µ.g.t²/2 → Função da posição no trecho x

X = Vf trecho h.Vf trecho h/ µ.g – µ.g/2.(Vf/ µ.g)²

X = Vf 2trecho h/ µ.g – Vf² trecho h/2. µ.g

X = Vf² trecho h/2. µ.g

Os passos 5 e 6 se resumem a um sistema que foi resolvido pelo método da substituição.

 

7 – Reescrever a equação para que µ fique em função de Ma, Mb, x e h.

 

x = 2.g.h.(Ma – µ.Mb / Mb + Ma) / 2. µ.g

x = H/m.(Ma – µ.Mb / Mb + Ma)

µ = h/x.(Ma – µ.Mb / Mb + Ma)

µ = Ma.h – µ.Mb.h / Mb.x + Ma.x

µ.Mb.x + µ.Ma.x = Ma.h – µ.Mb.h

µ.Ma.x + µ.Mb.x + µ.Mb.h = Ma.h

µ (Ma.x + Mb.x + Mb.h) = Ma.h

µ = Ma.h / Ma.x +Mb.x +Mb.h

 

µ = Ma.h / x(Ma + Mab) + Mb.h  → equação de μ em função Ma, Mb, x. e h

Essa a equação utilizada para se chegar ao μ e é a isso que se resume o passo 7

 

8 – Deduzir a expressão da aceleração de queda em função de h e t

Função horária da posição

ΔS = Vo.t + at²/2

h = at²/2

a = 2h/t² → equação da aceleração em função de h e t

 

O passo número 8 se resume a descoberta de uma fórmula com a qual se pode calcular a aceleração cinemática, esta que será comparada com a aceleração dinâmica.

 

9 – Há também a expressão da aceleração experimental (a’) no trecho x em função de h, x e a.

 

Vo de x = Vf trecho h

 

Equação de Torricelli para Vf em h

Vf² = Vo² + 2.a.ΔS

Vf ² = 0² + 2ah -> V² = 2.a.h

 

Substituindo Vo do trecho x pelo Vf no trecho h

Vf² = Vo² – 2.a’.x ->

0 = 2.a.h – 2.a’.x->

2.a’.x = 2.a.h ->

A’ = 2.a.h / 2.x ->

A’ = ah/x

 

Análise experimental 

Através das fórmulas descobertas anteriormente e das medidas tiradas no dia do experimento é possível descobrir as acelerações experimental e teórica e o coeficiente de atrito da mesa.

 

CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ATRITO DA MESA

µ = Ma.h / x(Ma + Mab) + Mb.h

 

µ = 0,085 ±0,001 x 0,46 ±0,01  /  0,57 ±0,01.(0,085 ±0,001  + 0,105 ±0,001) + 0,105 ±0,001  x 0,46 ±0,01  ->

µ = 0,0391 ±0,00131 / (0,19 ±0,002).0,57 ±0,01 + 0,0483 ±0,00151 ->

µ = 0,0391 ±0,00131 / 0,1083 ±0,00304 + 0,0483 ±0,00151

µ = 0,0391 ±0,00131 / 0,1566 ±0,00455

µ = 0,249687.. ±0,00865

µ = 0, 250 ±0,00865

 

ACELERAÇÕES DE H

TEÓRICA (DINÂMICA)

a = g(Ma – µ.Mb / Mb + Ma)

a = 9,8 (0,085 ±0,001  – 0,250 ±0,00865 . 0,105 ±0,001) / 0,085 ±0,001  + 0,105 ±0,001

a = 9,8 (0,085 ±0,001  – 0,02625 ±0,00115785)/ 0,19 ±0,002

a = 9,8 x (0,05875 ±0,00215785) / 0,19 ±0,002

a = 0,57575 ±0,0214697 / 0,19 ±0,002

a = 3,03032.. -> a = 3,0 m/s² ± 1,9 m/s²

 

EXPERIMENTAL (CINEMÁTICA)

A = 2h/t²

A = 2 x 0,46 ±0,01  / (0,415 ±0,001)² ->

A = 0,92 ±0,002 / 0,172225 ±0,00083->

A = 5,3418.. -> a = 5,3 m/s² ± 0,14 m/s²

 

 

ACELERAÇÃO (a’) EM x

ACELERAÇÃO TEÓRICA (DINÂMICA)

a’ = µ.g

a’ = 0,25 x 9,8

a’ = 2,5 m/s² ± 0,85 m/s² → aceleração dinâmica e seu respectivo erro.

 

EXPERIMENTAL (CINEMÁTICA)

a’ = a.h/x

a’ = 5,34 x 0,46 / 0,57

a’ = 2,4564 / 0,57

a’ = 4,30947…

a’= 4,3 m/s² ± 0,39 → aceleração cinemática e seu respectivo erro.

 

 

 

Comparação das acelerações cinemática e dinâmica e propagação do erro no experimento

*O cálculo do erro foi feito de acordo com as regras apresentadas pelo professor Sérgio Lima. *

Através de uma comparação percebe-se :

Erro da teórica em h = >a = 3,0 m/s² ± 1,9 m/s²

Erro da experimental em h => a = 5,3 m/s² ± 0,14 m/s²

 

Erro da teórica em x => a’ = 2,5 m/s² ± 0,85 m/s²

Erro da experimental em x => a’= 4,3 m/s² ± 0,39

 

Percebe-se que a diferença entre as acelerações teóricas e experimentais são grandes. Isso acontece porque não é um experimento que acontece em um mundo perfeito, que possui instrumentos capazes de medir as grandezas necessárias de forma cem por cento confiável. Como todos os medidores utilizados no experimento possuem uma incerteza, houve uma propagação de erros ao longo do experimento. Há também outro fatores, como o erro humano, que não permite chegar a resultados sem algum tipo de incerteza, arredondamento dos números nas equações para facilitar a conta e seguir a regras dos algarismos significativos, entre outros. Até chegar ao resultado muitos fatores interferiram no caminho e por isso a propagação de erro e faz parte de qualquer experimento, não podendo ser descartada. Levando a propagação do erro em conta nas acelerações há a possibilidade delas não terem essa diferença tão grande no módulo.

 

Posted in 1203, 2-ano, 2015 | 1 Comment

Experimento de Física

Colégio Pedro II – Campus Centro
Grupo: Ana Beatriz ( nº 2) , Letícia Zisman (nº 16) , Samantha Tavares (nº 26) e Victoria Coeli (nº 30)
Turma : 1207
EXPERIMENTO DE FÍSICA DA 2ª CERTIFICAÇÃO
No laboratório de física, fizemos um experimento no qual havia um bloco B em uma mesa,ligado num bloco A (que estava pendurado distante da mesa e apoiado por uma roldana).
No momento em que soltamos o bloco B, o bloco A desceu uma altura H,que foi percorrida também pelo bloco B. Com a aceleração obtida, o bloco B percorreu uma distância a mais, com relação ao H.
Com a ajuda de um cronômetro automático que marcou o tempo de queda do bloco A, o experimento consiste em medir a altura do bloco A, a distância a mais de B e a massa dos respectivos blocos.
Massa do bloco A = 87g (± 1)g
Massa do bloco B = 105g (± 1)g
H (altura) = 45 cm (± 0,1)cm = 0,45 m (± 0,001)m
T (tempo de queda) = 0,434 seg –> aproximadamente 0,43 (± 0,01)s
X = 44 cm(±0,1)cm = 0,44 m (± 0,001)m

Usamos a equação abaixo para obter o coeficiente de atrito (μ) :
Ma.H/(Ma+Mb).X+Mb.H =
87. 0,45/(87+105). 0,44 + 87. 0,45=
39,15/192. 0,44 + 39,15=
39,15/84,48 + 39,15=
39,15/ 123,63=
0,316 (± o,1)

Foi preciso desenvolver a 2º lei de Newton, para calcular a aceleração teórica:
2º Lei de Newton Fr= m.a
Fat = μ . N >>> Fat = μ . Mb.g
Ma.g –T = Ma . a
T- μ . Mb . g = Mb .a
Ma . g – μ . Mb . g = (Ma + Mb)
a= g(Ma- μ . Mb)/ Ma+ Mb

Botando os valores:
a= 9,8( 87 – 0,316 . 105)/ 87+ 105
a= 9,8. 53,82/ 192
a= 527,436/192
a=2,747 m/s² (± 0,5)

Para termos a aceleração experimental, usamos a equação do MUV, já que nos referimos ao instante em que o bloco B percorre apenas a altura H. Dessa forma:
∆S = H= 0,45m(±0,001)
Vo=0
∆S= Vo.t + at²/2
0,45m= 0. 0,43s + a. (0,43)²/2
0,45= a.0,1849/2
0,45.2 = 0,1849a
0,9 = 0,1849a
a= 4,867 m/s² (± 0,20)

Posted in 1207, 2-ano, 2015, CP2, Experimentos, Física | 1 Comment

Relatório do trabalho da Segunda Certificação.

Colégio Pedro II – Campus Centro

Fabiana Penedo        número: 06

Júlia Dominguez       número: 13

Lívia Lino                   número: 17

Fabiana Penedo         número: 31

Turma: 1207               Física                   Profº Sérgio Lima

Relatório do trabalho da 2ª certificação

1 – Deduzir a em função de Ma, Mb e g.

fisica6

 

Fisica1

 

2- Deduzir a velocidade de B quando A toca o chão.

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3 – Deduzir a’  em função de b e μ

 

fisica7

 

 

4 – As equações do MUV para B até parar percorrendo x.

0 = V – a’.t

fisica3

Fisica2

5- Isolar o t da equação da velocidade e substituir na da posição

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6 – Substituir a velocidade final do primeiro movimento na inicial do segundo

fisica5

 

7 – Reescreva a equação para que  μ fique em função de Ma, Mb, h e x.

fisica11

 

fisica12

 

8 – Deduza a expressão de aceleração de queda em função de h e t.

fisica8

 

O experimento

No dia 14 de julho, no laboratório de física do Colégio Pedro Segundo, foi realizado o experimento para a avaliação da segunda certificação do 2º ano do Ensino Médio.

O experimento constava de um bloco pendurado (A) ligado a um outro bloco parado encostado na mesa (B).

Observamos o bloco A cair e tocar ao chão e o bloco B ser arrastado com ele, mas por causa da inércia o bloco continua seu movimento além do que devia, ou seja, mais do que a altura do bloco A até o chão e por causo da força de atrito, ele para.

Dados coletados no experimento:

  • H = (45,0 +/- 0,1) cm
  • X = (48,7 +/- 0,1) cm
  • Ma = (87 +/- 1)g
  • Mb = (105 +/- 1)g
  • T = 0,437s

Cálculos

Cálculo do μ

fisica12

fisica

R: 0,27 +/- 0,004

Cálculo da aceleração teórica

fisica3-2

R: 3,05 m/s²

Aceleração experimental

fisica2-2

R: 4,71 +/- 0,052 m/s² 

Considerações finais: A diferença encontrada entre as acelerações pode ser explicada pelo seguinte motivo: a teoria é feita nas condições ideias de contorno, há presunções de verdade que no experimento podem não se tornar verdadeiras. Por exemplo, na teoria não se considera a rugosidade da mesa e do bloco.

No teoria diversas variáveis são consideradas como constantes para que a vaiável em estudo seja percebida, enquanto que no experimento não se tem controle de todas as variáveis que interferem inclusive na variável estudada levando a resultados diferentes. Por exemplo pode se abstrair do fator de atrito entre o bloco e a superfície no estudo teórico, mas indubitavelmente este se fará presente no teste prático.

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Relatório sobre o experimento no laboratório de física.

Colégio Pedro ll – Campus Centro

Christopher Brandão     n°03

Gabriel Pais                     n°10                           Turma: 1203

Luiz Arêdes                      n°25                           Professor: Sérgio Lima

Paulo Marconi                  n°28

 

Introdução:

O experimento que fizemos em laboratório consiste num arranjo de dois blocos “A” e “B” (que possuem massas diferentes) são interligados por uma corda que passa por um sistema de roldana onde possibilita que ambos os blocos estejam presos um ao outro. O bloco “A” tinha um pequeno peso sob ele que o mantinha em equilíbrio com “B”, ao removê-lo, os dados do experimento puderam ser obtidos. Durante o experimento foi medido o tempo que o bloco A, que estava na mesa, demorou a percorrer entre dois pontos predeterminados e contamos com o auxílio de réguas e cronômetro para averiguar os resultados dos dados. Em seguida, nos foi dada a tarefa de determinar através de cálculos o μ (coeficiente de atrito do bloco que se arrastou pela mesa), e sua aceleração, para que depois pudéssemos calcular a margem de erro. A seguir os cálculos que fizemos com base nas equações fornecidas em sala pelo professor:

Ma= 85g +- 1g

Mb=105g +-1g

H=46 cm -> 0,460m

X=55,2cm -> 0,552m

T=0,407s/0,456s/0,407s

g=9,8m/s²

a’= μ. 9,8

a=10(85-μ . 105)/85 + 105

 

Vf =2 . 9,8 . 0,46(85- μ . 105/85+105)

0,552= Vf²/2. Mi.9,8

 

μx=85.0,46/(85+105).0,552+105

0,552=0,46/μ(85- μ105/85+105 . 0,46)

μ x= 39,1/15318= 0,255

 

Erro do A:

46 . 0,1 + 85 . 1= 89,6

Erro total das massas:

1+1=2

(Ma + Mb) . x -> 55,2 . 2 + 190. 0,1=129,4

 

a= 0,255 . 9,8

a= 2,499

= 2,5 +-1cm

 

Erro da multiplicação Mb . H

46 . 1 + 105 . 0,1 = 56,5

 

Erro entre a somas do denominador (ou erro do B)

129,4 + 56,5= 155,9

 

Erro da divisão

59,6/15318 + 3910/15318² . 185,9/1 = 234641,124

89,6/15318 + 0,0000166637 . 1859

0,0055493275+0,000016663=

0,0089471093

0,0089 aprox

 

Equação para a aceleração

a= 2H/T² -> 0,92/T²

0,92/0,165649 ->5,553m/s²

a= g(Ma – μ . Mb)/Ma + Mb

9,8 (85 – 0,255 . 105)/85-105

3,003m/s²

 

Erro da aceleração teórica

2 . 0,01= 0,002                                               0,02/0,407+0,92/(0,165649)²

T² -> (0,407 . 0,001) .2                                0,1207372214+0,92/0,0279395412

0,00814

 

33,528196294 . 0,00814

0,1207372214+0,2729195178

0,3936567392m/s²

0,394m/s² aprox

 

Fotos

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